Silicone tape versus micropore tape to prevent medical adhesive-related skin injuries: systematic review and meta-analysis
Fita de silicone versus fita microporosa para prevenção de lesão cutânea relacionada a adesivos médicos: revisão sistemática e metanálise

J. bras. econ. saúde (Impr.); 11 (3), 2019
Publication year: 2019

Objective:

This study aims to compare the efficacy and safety of silicone tapes compared to microporous tapes in patients with fragile skin.

Methods:

A systematic review of the scientific literature was carried out. Clinical trials that compared silicone tape for medical use with the microporous tape in preterm newborns, newborns, children, elders, or people with increased risk of MARSI were included. This report followed the principles of the PRISMA statement.

Results:

Three randomized controlled trials were included. The silicone tape was associated with fewer injuries (RR = 0.53; p-value = 0.03), but no difference was found in terms of prevention of moderate or severe injuries (RR = 0.25; p-value = 0.20). Silicone tapes produce significantly less edema/erythema response than microporous tapes in children (MD = -0.42; p-value < 0.0001). The quality of evidence was considered very low.

Conclusion:

The evidence suggests that silicone tapes may be gentler to patients’ skin than microporous tapes. However, no study reported data on the outcomes of interest. The studies have small samples, a short time horizon, and the quality of evidence was considered very low. There is insufficient information to allow the recommendation of silicone tapes to prevent skin injuries compared to microporous tapes.

Objetivo:

O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia e a segurança das fitas de silicone comparadas às fitas microporosas em pacientes com pele frágil.

Métodos:

Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida. Ensaios clínicos que compararam a fita de silicone para uso médico com a fita microporosa em pacientes prematuros, neonatos, crianças, idosos ou pessoas com risco aumentado de lesão por adesivos médicos foram incluídos. Esse relato seguiu os princípios do relatório PRISMA.

Resultados:

Três ensaios clínicos randomizados foram incluídos. As fitas de silicone foram associadas a menor risco de lesões (RR = 0,53; valor-p = 0,03), mas não foi observada diferença em termos de lesões moderadas ou graves (RR = 0,25; valor-p = 0,20), e produziram significativamente menos edema/eritema que fitas microporosas em crianças (MD = -0,42; valor-p < 0,0001). A qualidade da evidência foi considerada baixa.

Conclusão:

A evidência sugere que as fitas de silicone são mais gentis à pele dos pacientes que as fitas microporosas. No entanto, nenhum estudo incluído reportou dados sobre os desfechos de interesse. Os estudos tinham amostras pequenas, horizonte temporal curto e qualidade de evidência muito baixa. A informação existente é insuficiente para possibilitar a recomendação das fitas de silicone para prevenção de lesões cutâneas em comparação com as fitas microporosas.

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