Brasil: uma nação contra as suas minorias
Brazil: a nation against its minorities
Brasil: una nación contra sus minorías

Rev. psicanal; 26 (3), 2019
Publication year: 2019

O artigo aborda a violência racial e o efeito de pensamento vindo de perspectivas minoritárias sobre o genocídio étnico-racial no Brasil. Ao seguir as pistas de uma perspectiva religiosa afro-brasileira sobre pretos velhos, o artigo sonda uma filosofia do tempo que insiste sobre a persistência atual da escravidão. E se, como parece sugerir a religiosidade afro-brasileira, o sistema de escravidão negra iniciado no século XV não terminou? A primeira seção do artigo esboça uma etnografia para retirar consequências dessa proposição sobre a duração do sistema escravista. Na segunda parte, o artigo articula essa proposição a posicionamentos do ativismo antirracista do movimento negro. Por fim se sugere uma leitura da relação entre a problemática racial e os limites da democracia brasileira (AU)
This paper approaches the racial violence and the effects of the thought of the minority perspectives about ethnic-racial genocide in Brasil. Following the leads of an afro-brazilian religious perspective about the preto velho, the article probes a time philosophy that insists in the endurance of the current slavery. And as the afro-Brazilian religiosity suggests, has the black slavery system, that initiated in the 15th century, finished yet? The first section of the article sketches an ethnography to get to the consequences of the proposition concerning the length of the enslavement system. In the second part, the paper articulates this proposition to place the anti-racist activism in the black movement. Finally, it suggests a possible relation between the racial issue and the brazilian democracy
El artículo aborda la violencia racial y el efecto de pensamiento de las perspectivas minoritarias sobre el genocidio étnico-racial en Brasil. Siguiendo las pistas de una perspectiva religiosa afro-brasileña acerca de los pretos velhos, el artículo indaga una filosofía del tiempo que insiste acerca de la persistencia actual de la esclavitud. Según lo que parece sugerir la religiosidad afro-brasileña, el sistema de esclavitud negra iniciado en el siglo XV ¿ha terminado? La primera sección del artículo esboza una etnografía para retirar consecuencias de esa proposición acerca de la duración del sistema esclavista. En la segunda parte el texto articula esa proposición con posicionamientos del activismo antirracista del movimiento negro. Por fin sugiere una lectura de la relación entre la problemática racial y los límites de la democracia brasileña

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