Rev. Salusvita (Online); 37 (3), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
a atenção ao pré-natal possibilita uma boa condição de saúde para mulher e para o bebê, e a informação sobre esse período permite à gestante desenvolver autoconfiança para vivenciar melhor a gestação, o parto e o puerpério. No entanto, estudos comprovam que o saber das mulheres sobre esse período carece de cientificidade, quase sempre embasado em crenças e mitos herdados da educação assistemática. Objetivo:
identificar o perfil sociodemográfico das gestantes e verificar o nível de informação de mulheres referentes à prevenção e promoção de saúde própria e do bebê. Método:
os dados foram coletados em uma Clínica particular de Ginecologia e Obstetrícia da cidade de Bauru, por meio de um questionário fecha do com questões sociodemográficas e sobre promoção e prevenção da saúde. Foram distribuídos 150 questionários, dos quais retornaram 30 e, desses, dois foram excluídos por estarem incompletos. Assim, a amostra final foi constituída por 28 gestantes respondentes. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados:
o perfil sociodemográfico mostrou que a maioria das gestantes era da raça branca (70%), faixa etária entre 25 a 34 anos (61%), com ensino superior completo (61%), exercendo a profissão de docente (25%), com renda familiar de 4 a 6 salários mínimos vigentes (47%). Com relação ao quesito promoção e prevenção da saúde na gestação os resultados indicaram baixo nível de informação. Conclusão:
o nível de informação das gestantes sobre o período pré-natal foi baixo, ainda que as mesmas apresentassem um perfil sociodemográfico satisfatório.
Introduction:
attention to prenatal care enables a good health condition for the woman and the baby, and the information about this period allows the pregnant woman to develop self-confidence to better experience pregnancy, childbirth, and puerperium. However, studies prove that the knowledge of women about this period lacks scientific, almost always based on beliefs and myths inherited from unsystematic education. Objective:
to identify the sociodemographic profile of pregnant women and verify the level of information of women regarding the prevention and promotion of own health and the baby. Method:
the data were collected in a private clinic of Gynecology and Obstetrics of the city of Bauru, through a closed questionnaire with sociodemographic questions and health promotion and prevention. 150 questionnaires were distributed, of which 30 were returned and of these two were excluded because they were incomplete. Thus, the final sample consisted of 28 pregnant women. Data were analyzed using descriptive statistics. Results:
the sociodemographic profile showed that the majority of the pregnant women were white (70%), between 25 and 34 years of age (61%), with complete higher education (61%), exercising the teaching profession (25%), with family income of 4 to 6 minimum wages (47%). With regard to the issue of health promotion and prevention during pregnancy, the results indicated low level of information. Conclusion:
the level of information of the pregnant women about the prenatal period was low even though they presented a satisfactory sociodemographic profile.