Humanização no atendimento ao parto baseada em evidências
Evidence-based humanization in childbirth care
Femina; 45 (4), 2017
Publication year: 2017
Há diversas publicações científicas evidenciando os benefícios do atendimento humanizado ao parto vaginal. Assim mesmo, os profissionais mais resistentes à readequação de suas tradicionais
condutas são os médicos. Por isso, realizou-se uma revisão de
literatura com objetivo de avaliar quais as melhores condutas a
serem adotadas pelos Obstetras, nos partos em que forem responsáveis pelo atendimento. Os principais tópicos pesquisados
foram as intervenções médicas diretas ou prescricionais. Avaliou-se a prescrição de dieta, permissão de acompanhante e doula,
posição da parturiente, realização de amniotomia e episiotomia, e
o clampeamento do cordão umbilical. Deve-se permitir a ingesta
líquida e de alimentos leves e incentivar a participação de acompanhantes e doulas. Recomenda-se ainda a adoção de posições
verticalizadas, o uso da amniotomia e da episiotomia somente
em casos selecionados e o clampeamento tardio do cordão umbilical. Os resultados, em geral, apontam para uma diminuição de
intervenções, respeitando os desejos das mulheres, sem abandonar a vigilância do bem-estar fetal.(AU)
There are several scientific publications demonstrating the benefits of humanized childbirth care. However, the most resistant
professionals to readjust their traditional behaviors are physicians.
Therefore, we carried out a literature review to evaluate what are
the best measures to be adopted by Obstetricians in births that
they are responsible for. The main topics studied were the direct
or prescriptive medical interventions. It has been assessed diet
prescription, companion and doula permission, labour’s positioning, amniotomy and episiotomy performing and umbilical cord
clamping. Liquids and food intake should be allowed and the participation of companions and doulas should be encouraged. It is
also recommended the adoption of upright positions, selective
use of amniotomy and episiotomy and late umbilical cord clamping. The results generally indicates interventions declining, in respect of women desires, without abandoning the fetal well-being
surveillance.(AU)