Perfil epidemiológico da sifilis congênita no Estado da Bahia, Brasil, 2007 a 2017
Epidemiological profile of congenital sifilis in the State of Bahia, Brazil, 2007 to 2017
Perfil epidemiológico de sifilis congenida en el Estado de Bahía, Brasil, 2007 a 2017
Rev. urug. enferm; 14 (2), 2019
Publication year: 2019
Este estudio analizó el perfil epidemiológico de la sífilis congénita en el estado de Bahía, Brasil, de 2007 a 2017. Esta es una investigación epidemiológica descriptiva con un enfoque cuantitativo. La recopilación de datos se realizó en septiembre de 2018 en el Sistema de Información y Notificación, disponible en el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud de Brasil. Los datos se tabularon usando el software Microsoft Office Excel y Microsoft Office Word, y luego se analizaron usando estadísticas descriptivas usando cálculos de frecuencia absoluta y relativa. La sífilis congénita fue significativa en el estado de Bahía, con la notificación de 8,917 casos, con la región oriental 57.3% (n = 5,111) de los casos. Hubo un comportamiento creciente de casos entre 2010 y 2016, con una disminución en 2017. Con respecto al perfil de los casos, se encontró que 48.4% (n = 4,314) eran mujeres, 67.3% (n = 6,602 ) no blancos, 83.4% (n = 7,433) residentes urbanos y 93.6% (8,349) diagnosticados al sexto día de vida. Con respecto a las características maternas, el 35,2% (n = 3.134) declaró que la escuela primaria estaba incompleta, el 71,3% (n = 6.352) tenía atención prenatal y el 47,9% (n = 4.265) de las parejas no recibió tratamiento. . Se puede concluir que la sífilis congénita es un problema de salud pública en el estado de Bahía, que requiere que los gerentes y otros profesionales de la salud implementen acciones dirigidas a la prevención y el control de los casos.
This study analyzed the epidemiological profile of Congenital Syphilis in the State of Bahia, Brazil, from 2007 to 2017. This is a descriptive epidemiological investigation with a quantitative approach. Data collection was performed in September 2018 in the Information and Notification System, available from the Department of Informatics of the Brazilian Unifi ed Health System. Data were tabulated using Microsoft Office Excel and Microsoft Office Word software, and were then analyzed using descriptive statistics using absolute and relative frequency calculations. Congenital syphilis was significant in the state of Bahia, with the notification of 8,917 cases, with the eastern region 57.3% (n = 5,111) of the cases. There was an increasing behavior of cases between 2010 and 2016, with decline in 2017. Regarding the profile of the cases it was found that 48.4% (n = 4,314) were female, 67.3% (n = 6,602) non-white, 83.4% (n = 7,433) urban residents and 93.6% (8,349) diagnosed by the 6th day of life. Regarding maternal characteristics, 35.2% (n = 3,134) declared elementary school incomplete, 71.3% (n = 6,352) underwent prenatal care and 47.9% (n = 4,265) of partners did not receive treatment. It can be concluded that congenital syphilis is a public health problem in the state of Bahia, which requires managers and other health professionals to implement actions aimed at preventing and controlling cases.
Este estudo analisou o perfil epidemiológico da Sífilis Congênita no estado da Bahia, Brasil, no período de 2007 a 2017. Trata-se de uma investigação epidemiológica descritiva com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada em setembro de 2018 no Sistema de Informações e Agravos de Notificações, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Office Excel e Microsoft Office Word, e em seguida, foram analisados por meio da estatística descritiva, utilizando-se de cálculos de frequência absoluta e relativa. A Sífilis Congênita mostrou-se expressiva no estado da Bahia, com a notifi cação de 8.917 casos, tendo a região Leste 57,3% (n=5.111) dos casos. Houve um comportamento crescente de casos entre 2010 e 2016, com declínio no ano de 2017. Em relação ao perfil dos casos identificou-se que 48,4% (n=4.314) foram do sexo feminino, 67,3% (n=6.602) não brancos, 83,4% (n= 7.433) residentes de zona urbana e 93,6% (8.349) com diagnóstico até o 6º dia de vida. No que se refere às características maternas, 35,2% (n=3.134) declararam ensino fundamental incompleto, 71,3% (n=6.352) realizaram pré-natal e 47,9% (n=4.265) dos parceiros não realizaram tratamento. Conclui-se que a Sífilis Congênita consiste em um problema de Saúde Pública no estado da Bahia, o que exige por parte dos gestores e demais profissionais da área de saúde, a implementação de ações voltadas para a prevenção e controle dos casos.