Oral health status of patients in intensive care unit: a cross-sectional study

Rev. Cient. CRO-RJ (Online); 4 (3), 2019
Publication year: 2019

Introduction:

Patients in intensive care unit (ICU) may present oral alterations asa result of patients’ systemic conditions, the use of medications, intubation orpoor oral hygiene. Oral alterations should be detected and treated because theymay aggravate patients’ condition. The objective of this study was to evaluate thetypes and frequencies of clinically detected oral alterations in inpatients of an ICU.

Methods:

This is a cross-sectional study in which an oral evaluation of patientshospitalized in an ICU of a public hospital was performed. Demographic, socialand clinical characteristics were collected from medical records. Oral examswere performed by two trained dentists, with reliability checked by intra-classcorrelation coefficient, while patients were lying in the hospital bed, using a frontalheadlamp, tongue depressor and sterile gauze. All data were recorded in studyprotocol forms and transferred to a data base for analysis.

Results:

Thirty-sevenpatients, with similar distribution between genders, withmedian age of 62 yearswere evaluated. The most frequent causes for hospitalization were postoperativecare (51.35%) and respiratory problems (29.72%). About 90% of the inpatientspresented some type of oral alterations during the hospitalization period. Themost common clinical alterations were dry lips (86.5%); coated tongue (61.1%);paleness of the oral mucosa (54.1%); oral foci of infection (37.8%) and candidiasis(13.5%).

Conclusion:

The majority of inpatients of the ICU presented some type oforal alteration, and the most frequent were dry lips and coated tongue. Dataobserved in this study reinforce the need of the dental team support during theperiod of hospitalization.

Introdução:

Pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) podem apresentaralterações orais como resultado das condições sistêmicas dos pacientes, uso demedicamentos, intubação ou falta de higiene bucal. Alterações orais devem serdetectadas e tratadas, pois podem agravar a condição do paciente. O objetivodeste estudo foi avaliar os tipos e frequências de alterações orais clinicamentedetectadas em pacientes internados em uma UTI.

Métodos:

Estudo transversalem que foi realizada avaliação oral de pacientes internados em uma UTI de umhospital público. Características demográficas, sociais e clínicas foram coletadasdos prontuários médicos. Os exames orais foram realizados por dois dentistastreinados, com confiabilidade verificada pelo coeficiente de correlação intra-classe, enquanto os pacientes estavam deitados na cama do hospital, utilizandofrontal, abaixador de língua e gaze estéril. Todos os dados foram registrados emformulários de protocolo do estudo e transferidos para uma base de dados paraanálise.

Resultados:

Foram avaliados 37 pacientes, com distribuição semelhanteentre os sexos, com mediana de idade de 62 anos. As causas mais frequentes deinternação foram cuidados pós-operatórios (51,35%) e problemas respiratórios(29,72%). Cerca de 90% dos pacientes internados apresentaram algum tipo dealteração bucal durante o período de internação. As alterações clínicas maiscomuns foram lábios secos (86,5%); língua (61,1%); palidez da mucosa oral (54,1%);focos orais de infecção (37,8%) e candidíase (13,5%).

Conclusão:

A maioria dospacientes internados em UTI apresentou algum tipo de alteração oral, sendo osmais frequentes lábios secos e língua. Os dados observados neste estudo reforçama necessidade do apoio da equipe odontológica durante o período de internação.

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