Psychoanalytic enactments: how psychoanalysts understand, identify and work through enactments
Enactment psicanalítico: como psicanalistas entendem, identificam e elaboram
Enactment psicoanalítico: cómo los psicoanalistas entienden, identifican y elaboran
Rev. Bras. Psicoter. (Online); 21 (1), 2019
Publication year: 2019
Studies on psychoanalysis are essential and have shown the efficacy of these practices. The psychological functioning of the dyad is always present during this process, expressed through transference, countertransference, projective identification, analytic field, and, more recently, enactments.
Objective:
To describe how psychoanalysts understand, identify and work through the phenomenon of enactment.Participants:
Eight psychoanalysts: two are in training, four are associate members and two training analysts. The anonymity of the participants was assured in the Declaration of Free and Informed Consent.Method:
Consisted of a qualitative and descriptive study, the data being interpreted through content analysis (Bardin, 1977). Eight face-to-face semi-structured interviews were held.Results:
three final categories of responses: Theoretical Bases, Technical Bases and Level of Experience. Enactment is understood and expressed through the “playing out” of mental conflicts. It possible to detect the patterns of the object relations, brought into the concrete reality of the transferential and countertransferential relationships through projective identification. If enactments are not interpreted, they block the evolution of the therapeutic process, with collusions or impasses between the analytic pair. The interviewees consider it technically useful, as it favours interpretation in the hereand-now of the analytic situation. The length of time of professional work and personal investment for broadening knowledge both promote in the analysts an attitude in which the technique they learned can be used with more security. Enactment is characterised as one of the most current mechanisms that reflect todays emphasis in psychoanalysis on the relationship between the members of the therapeutic dyad.(AU)
Estudos sobre psicanálise são essenciais e demonstram a eficácia dessas práticas. O funcionamento psicológico da díade analítica/psicoterapêutica está sempre presente durante esse processo, expresso por transferência, contratransferência, identificação projetiva, campo analítico e, mais recentemente, enactments.
Objetivo:
Descrever como os psicanalistas compreendem, identificam e elaboram o fenômeno enactment.Participantes:
Oito psicanalistas: dois estão em treinamento, quatro são membros associados e dois analistas didatas. O anonimato dos participantes foi assegurado com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.Método:
É um estudo qualitativo/descritivo, sendo os dados interpretados através de Análise de Conteúdo (Bardin, 1977). Foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas face a face.Resultados:
São identificadas três categorias finais de respostas: Bases Teóricas, Bases Técnicas e Nível de Experiência. O enactment é entendido e expresso através da “encenção” dos conflitos mentais. É possível detectar os padrões das relações objetais, trazidos para a realidade concreta das relações transferenciais e contratransferenciais através da identificação projetiva. Se os enactments não são interpretados, bloqueiam a evolução do processo terapêutico, com colusões ou impasses entre o par analítico. Os entrevistados consideram este fenômeno tecnicamente útil, pois favorece a interpretação no aqui-e-agora da situação analítica. O tempo de trabalho profissional e o investimento pessoal para ampliar o conhecimento promovem nos analistas uma atitude em que a técnica que aprendem pode ser usada com mais segurança. O enactment é caracterizado como um dos mecanismos mais atuais que refletem a ênfase contemporânea da psicanálise na relação entre os membros da dupla analítica/terapêutica.(AU)
Los estudios sobre el psicoanálisis son esenciales y demuestran la eficacia de estas prácticas. El funcionamiento psicológico de la díada analítica / psicoterapéutica está siempre presente durante ese proceso, expresado por transferencia, contratransferencia, identificación proyectiva, campo analítico y, más recientemente, enactments.