Arq. odontol; 55 (), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila em indivíduos com síndrome de Down. Métodos:
Buscas em quatro bases de dados eletrônicas (PubMed, Medline via Ovid, Web of Science e Scopus) foram realizadas para identificação de artigos avaliando os efeitos da expansão rápida da maxila em indivíduos com síndrome de Down. Títulos/resumos foram avaliados por dois autores de forma independente. Aqueles que preenchiam os critérios de elegibilidade eram incluídos. Os que contivessem informações insuficientes para uma decisão, tinha o texto completo recuperado. Após a avaliação dos textos completos, referências que atendessem os critérios de elegibilidade eram incluídas. Foi feita também uma busca manual na lista de referências dos artigos incluídos. Os dados dos artigos incluídos foram extraídos. A avaliação de qualidade dos estudos foi feita com a ferramenta Cochrane e o MINORS. Resultados:
As buscas recuperaram 289 referências. Após a remoção de 37 duplicatas, os títulos/resumos de 252 referências foram avaliados para aplicação dos critérios de elegibilidade. Destes 252, dois preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos. Seis não tinham informações suficientes para uma decisão, havendo a necessidade da recuperação do texto completo. Nenhum deles foi incluído. No primeiro estudo incluído, indivíduos com síndrome de Down submetidos a esse tratamento apresentaram uma melhora significante nos desfechos ronco, respiração bucal, inquietação, acordar repentinamente com suspiro, hábito de babar, articulação das palavras, protusão da língua e estética facial (p< 0,05) quando comparados aos indivíduos do grupo controle. No segundo estudo, a maioria dos indivíduos com síndrome de Down submetidos a esse tratamento não apresentaram qualquer complicação. Conclusão:
A expansão rápida da maxila promove efeitos positivos em indivíduos com síndrome de Down. (AU)
Objective:
This systematic review sought to evaluate the effects of rapid maxillary expansion on individuals with Down syndrome. Methods:
Searches were conducted in four electronic databases (PubMed, Medline Ovid, Web of Science, and Scopus) to identify articles assessing the effects of rapid maxillary expansion on individuals with Down syndrome. Titles/abstracts were evaluated separately by two authors. Those who met the eligibility criteria were included. For those abstracts that presented insufficient information to reach a decision, the full text was retrieved. After the evaluation of the full texts, references that met the eligibility criteria were included. A manual search was also performed in the reference list of the articles included in this study. Data from the included articles were extracted. The quality evaluation of the studies was carried out with the Cochrane tool and MINORS. Results:
The search retrieved 289 references. After the removal of 37 duplicates, the titles/abstracts of 252 references were evaluated, and the eligibility criteria were applied. Of these 252 references, two met the eligibility criteria and were included. Six titles/abstracts did not have sufficient information for a decision, and a full text retrieval was necessary, none of which was included. In the first study, individuals with Down syndrome who underwent rapid maxillary expansion presented a significant improvement in the outcomes of snoring, mouth breathing, restlessness, waking up suddenly, drooling, articulation of words, tongue protrusion, and facial esthetics (p < 0.05) when compared with individuals in the control group. In the second, most individuals with Down syndrome undergoing rapid maxillary expansion present no complications. (AU)