Mortalidade por queda em idosos: uma revisão integrativa
Fall mortality in the elderly: an integrative review
Muerte por caída en los ancianos: una revisión integradora

Rev. Ciênc. Plur; 6 (1), 2020
Publication year: 2020

Introdução:

A Organização Mundial de Saúde avalia que aproximadamente 28% a 42% das pessoas acima de 65 anos sofrem quedas anualmente, e 5 a 10% destas evoluem para óbito.

Objetivo:

Verificar o perfil epidemiológico de óbitos por quedas em idosos entre 2007 e 2016.

Método:

Busca de artigos com descritores: Idoso; Óbito; Envelhecimento; Perfil de Saúde; Acidentes por Quedas; nas bases de dados CAPES, SciELO, BVS; entre 2007 e 2016; utilizando Idiomas: Inglês, português, espanhol; Incluídos artigos cujo objetivo avaliou os óbitos por quedas em idosos excluindo os que não possuíam informações sobre quedas ou continham a informação queda como fator de risco para mortalidade sem o desfecho óbito.

Resultados:

Triados oito artigos, seis utilizaram estudos retrospectivos entre 1996 a 2011 tendo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) como base. Foram encontrados percentuais gerais de óbitos por quedas em idosos entre 0,61% e 0,69% e 7,15% das causas externas. A Mortalidade Específica por quedas variou entre 15 a 29%. O Coeficiente de Mortalidade Específico variou de 24,06 a 35,83/100000hab. Gênero, raça, estado civil e escolaridade não apresentaram avaliações que permitissem análise mais efetiva. Todos os estudos apontaram que quanto maior a idade, maior o risco de óbito por queda. Os estudos baseados no SIM apontaram para a limitação da qualidade do dado coletado, onde o óbito por queda pode estar mascarado por outras causas.

Conclusões:

Encontradas informações insuficientes para traçar o perfil epidemiológico da populaçãoidosa que vem a óbito por quedas, assim como disparidades entre taxas gerais e específicas de mortalidade. Mostra-se importante a qualificação da causa básica do óbito no preenchimento das informações do SIM, uma vez que o preenchimento incorreto pode mascarar a magnitude deste agravo, suas proporções e coeficientes, prejudicando a avaliação e alocação de políticas públicas que possam reduzir esta mortalidade (AU).

Introduction:

The World Health Organization estimates that approximately 28% to 42% of people over 65 suffer falls annually, and 5 to 10% of them die.

Objective:

To verify the epidemiological profile of deaths due to falls in the elderly between 2007 and 2016.

Method:

Search for articles with descriptors: Elderly; Death; Aging; Health Profile; Falls Accidents; in the CAPES, SciELO, BVS databases; between 2007 and 2016; using Languages: English, Portuguese, Spanish; Included were articles whose objective evaluated deathsfrom falls in the elderly, excluding those who did not have information about falls or contained information about falls as a risk factor for mortality without the outcome of death.

Results:

Screened eight articles, six used retrospective studies between 1996 to 2011 using the Mortality Information System (SIM) as a database. General percentages of deaths from falls were found in the elderly between 0.61% and 0.69% and 7.15% of external causes. Specific mortality from falls ranged from 15 to 29%. The Specific Mortality Coefficient ranged from 24.06 to 35.83 / 100000hab. Gender, race, marital status and education did not present evaluations that would allow more effective analysis. All studies pointed out that the older the age, the greater the risk of deathfrom falls. Studies based on SIM pointed to the limitation of the quality of the data collected, where death from falls may be masked by other causes.

Conclusions:

Insufficient information was found to trace the epidemiological profile of the elderly population that dies from falls, as well as disparities between general and specific mortality rates. It is important to qualify the basic cause of death when filling out SIM information, since incorrect filling can mask the magnitude of this condition, its proportions and coefficients, impairing the evaluation and allocation of public policies that can reduce this mortality (AU).

Introducción:

la Organización Mundial de la Saludestima que aproximadamente 28% al 42% de las personas mayores de 65 años sufren caídas anuales, y del 5 al 10% de ellas mueren.

Objetivo:

verificar el perfil epidemiológico de las muertes por caídas en los ancianos entre 2007-2016.

Método:

buscar artículos con descriptores: ancianos; Muerte; Envejecimiento Perfil de salud; Accidentes de caídas; en las bases de datos CAPES, SciELO, BVS; entre 2007 y 2016; idiomas: inglés, portugués, español; Se incluyeron artículos cuyo objetivo evaluó las muertes por caídas en los ancianos, excluyendo a aquellos que no tenían información sobre caídas o que contenían información sobre caídas como factor de riesgo de mortalidad sin el resultado de la muerte.

Resultados:

Ocho artículosencontrados, seis utilizaron estudios retrospectivos entre 1996 y 2011 utilizando el Sistema de Información de Mortalidad (SIM). Porcentajes generales de muertes entre 0,61% y 0,69% y 7,15% de causas externas. La mortalidad específica por caídas osciló entre 15 y 29%. El coeficiente de mortalidadespecífico varió de 24.06 a 35.83 / 100000hab. El género, la raza, el estado civil y la educación no presentaron evaluaciones que permitieran un análisis más efectivo. Todos los estudios señalaron que cuanto mayor es la edad, mayor es el riesgo de muerte por caídas. Los estudios basados en SIM señalaron la limitación de la calidad de los datos, donde la muerte por caídas puede estar enmascarada por otras causas.

Conclusiones:

se encontró información insuficiente para rastrear el perfil epidemiológico de la población anciana que muere por caídas, edisparidades entre las tasas de mortalidad general y específica. Es importante calificar la causa básica de muerte en laSIM, ya que un llenado incorrecto puede enmascarar la magnitud de esta condición, perjudicando la evaluación y asignación de políticas públicas que puden reducir esta mortalidad (AU).

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