Empleo preoperatorio de azul de metileno pre-implante de dispositivos de asistencia ventricular izquierda
Preoperative utilization of methylene blue previously to implant of left ventricular assist device

Insuf. card; 14 (4), 2019
Publication year: 2019

Introducción. El objetivo del presente estudio fue analizar el empleo preoperatorio de azul de metileno (AM) como prevención del desarrollo de síndrome vasopléjico en pacientes bajo implante de dispositivos de asistencia ventricular izquierda (DAVI), considerando: porcentaje de pacientes que desarrollan vasoplejía, requerimiento de vasopresores, morbimortalidad postoperatoria y seguridad del empleo del fármaco. Métodos. Fueron incluidos pacientes sometidos al implante de DAVI de flujo continuo (HeartMate II o HeartWare) entre enero de 2009 y enero de 2014. Los pacientes fueron aleatorizados a AM en dosis de 1,5 mg/Kg, previamente a la circulación extracorpórea, seguido por una infusión de 0,5 mg/Kg/hora del mismo. Se definió síndrome vasopléjico en base a hipotensión arterial con presión capilar pulmonar baja, índice cardíaco normal o elevado, resistencias sistémicas descendidas y requerimiento vasopresor. Un valor de P<0,05 se consideró significativo. Resultados. En el lapso del estudio fueron incluidos 64 pacientes, 33 de los cuales recibieron AM (dosis promedio 3,5 mg/kg) y 31 pacientes representaron el grupo control. Veinte (31,1%) pacientes desarrollaron vasoplejía, 6 (18,2%) pacientes en el grupo AM frente a 14 (45,2%) del grupo control (P=0,01; OR 0,27 con IC de 0,08-0,84). El requerimiento de vasopresores resulto, asimismo, inferior en los pretratados, 23 (69,7%) pacientes versus 30 (96,8%) pacientes (P=0,004; OR 0,07; IC 0,003-0,522). La mortalidad postoperatoria resulto de 13 (20,3%) pacientes, 4 (12,1%) de ellos en el grupo AM frente a 9 (29%) del grupo control (P=0,06; OR 0,35; IC 0,106-1,117). En todos los pacientes tratados con AM se evidenció el cambio de coloración de la orina. Cinco (7,8%) pacientes presentaron hipertensión arterial, requiriendo vasodilatadores endovenosos, 3 (9,1%) pacientes en el grupo AM frente a 2 (6,4%) en el grupo control (valor de P=0,3). Conclusiones. El empleo preoperatorio de AM se asoció con la reducción del desarrollo de síndrome vasopléjico, así como del requerimiento vasopresor. Se observó una reducción de complicaciones postoperatorias y una tendencia a menor mortalidad. Un número mayor de pacientes requiere ser valorado para comprobar la utilidad de esta estrategia
Introduction. The objective of this study was to analyze preoperative utilization of methylene blue (MB) for preventing development of vasoplegic syndrome in patients underwent left ventricle assist device (LVAD) implant considering: percentage of patients developing vasoplegia, vasopresor requirement, perioperative morbidity and mortality and safety associated with MB s use. Methods. There were admitted patients underwent an implant of a LVAD of continuous flow (HeartMate II or HeartWare) from January 2009 to January 2014. Patients were randomized to MB, 1.5 mg/Kg one hour before extracorporeal circulation followed for 0.5 mg/kg/hour or placebo (control group).

It was defined vasoplegia by:

arterial hypotension, low capillary pulmonary pressure, normal or elevated cardiac index, descended systemic vascular resistances and vasopresor requirement. A P<0.05 was considered significant. Results. There were included 64 patients, 33 of them were randomized to MB (average dose 3.5 mg/Kg) and 31 patients represented control group. Twenty (31.1%) patients developed vasoplegia, 6 (18.2%) patients from MB s group versus 14 (45.2%) patients from control group (P=0.01, OR 0.27, IC de 0.08-0.84). Vasopressor requirement was lower in those receiving MB 23 (69.7%) patients versus 30 (96.8%) patients (P=0.004, OR 0.07, IC 0.003- 0.522). Postoperative mortality was 13 (20.3%) patients, 4 (12.1%) of them receiving MB versus 9 (29%) patients from control group (P=0.06, OR 0.35 IC 0.106-1.117). In all treated patients it was evident a change in urine s color and also five (7.8%) patients developed arterial hypertension, requiring vasodilators 3 (9.1%) patients from MB s group versus 2 (6.4%) from control (valor de P=0.3). Conclusions. The preoperative use of MB was associated with reduction of vasoplegia and a lower vasopresor requirements. It was also observed reduction of postoperative complications and a trend to reduced mortality. A superior number of patients needs to be evaluated for proving the value of this strategy
Introdução. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização pré-operatória do azul de metileno (AM) para prevenir o desenvolvimento da síndrome vasoplégica em pacientes submetidos a implante de dispositivo de assistência ventricular esquerda (DAVE), considerando: porcentagem de pacientes em desenvolvimento de vasoplegia, necessidade de vasopresor, morbidade e mortalidade e segurança perioperatórias associado ao uso do AM. Métodos. Foram admitidos pacientes submetidos a um implante de uma DAVE de fluxo contínuo (HeartMate II ou HeartWare) de janeiro de 2009 a janeiro de 2014. Os pacientes foram randomizados para AM, 1,5 mg/kg uma hora antes da circulação extracorpórea, seguidos por 0,5 mg/kg/hora ou placebo (grupo controle).

Foi definida vasoplegia por:

hipotensão arterial, pressão pulmonar capilar baixa, índice cardíaco normal ou elevado, resistências vasculares sistêmicas descendentes e necessidade de vasopresor. Um P<0,05 foi considerado significativo. Resultados. Foram incluídos 64 pacientes, 33 deles foram randomizados para MB (dose média de 3,5 mg / kg) e 31 pacientes representaram o grupo controle. Vinte (31,1%) pacientes desenvolveram vasoplegia, 6 (18,2%) pacientes do grupo AM versus 14 (45,2%) pacientes do grupo controle (P=0,01; OR 0,27; IC de 0,08-0,84). A necessidade de vasopressores foi menor nos pacientes que receberam AM 23 (69,7%) versus 30 (96,8%) pacientes (P=0,004; OR 0,07; IC 0,003-0,522). A mortalidade pós-operatória foi de 13 (20,3%) pacientes, 4 (12,1%) deles recebendo AM versus 9 (29%) pacientes do grupo controle (P=0,06; OR 0,35; IC 0,106-1,117). Em todos os pacientes tratados, foi evidente uma alteração na cor da urina e também cinco (7,8%) pacientes desenvolveram hipertensão arterial, exigindo vasodilatadores 3 (9,1%) pacientes do grupo AM versus 2 (6,4%) do controle (valor de P=0,3). Conclusões. O uso pré-operatório de AM foi associado à redução da vasoplegia e menor necessidade de vasopresor. Também foi observada redução das complicações pós-operatórias e tendência à redução da mortalidade. Um número superior de pacientes precisa ser avaliado para provar o valor dessa estratégia

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