Alterações clínicas, metabólicas e resistência à insulina entre adolescentes
Alteraciones clínicas, metabólicas y resistencia a la insulina en adolescentes
Clinical and metabolic alterations and insulin resistance among adolescents

Acta Paul. Enferm. (Online); 32 (6), 2019
Publication year: 2019

Resumo Objetivo Analisar as alterações clínicas, metabólicas e sua relação com a resistência à insulina entre adolescentes. Métodos Estudo analítico, realizado com 357 adolescentes de escolas públicas estaduais de um município do Nordeste brasileiro. O formulário aplicado continha as variáveis Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura, Circunferência do Pescoço, Índice de Conicidade, Pressão Arterial Média; Triglicerídeos, Glicemia, High — Density Lipoprotein Coiesteroi, Insulina e Índice Homeostasis Model Assessment, analisadas por medidas descritivas para variáveis quantitativas; e frequências para variáveis qualitativas. Foram realizados testes de associações através do Qui-quadrado e do teste Odds Ratio. Resultados A prevalência de resistência à insulina foi de 33,9%. As médias da circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade, pressão arterial sistólica média e pressão arterial diastólica média estiveram elevadas respectivamente em 4,2%; 30%; 10,9%; 4,2% e 14% dos adolescentes. Os níveis de High - Density Lipoprotein colesterol estiveram diminuídos em 30,5% da amostra, ao passo que os triglicerídeos estavam elevados em 18,8%. Não foi identificada alteração na glicemia. Aqueles que apresentaram índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência do pescoço, índice de conicidade e triglicerídeos com valores alterados possuíam maiores chances de apresentar resistência à insulina (OD: 3,62; 11,54; 3,50; 4,49; 3,05, respectivamente). De maneira oposta, os adolescentes com pressão arterial sistólica média, pressão arterial diastólica média e High — Density Lipoprotein colesterol alterados não apresentaram significância estatística (p<0,05). Conclusão A resistência à insulina está presente entre os adolescentes, com associações positivas e significativas com alterações clínicas e metabólicas.
Resumen Objetivo Analizar las alteraciones clínicas, metabólicas y la relación con la resistencia a la insulina en adolescentes. Métodos Estudio analítico, realizado con 357 adolescentes de escuelas públicas provinciales/departamentales de un municipio del Nordeste brasileñ?o.

El formulario aplicado contenía las variables:

índice de masa corporal, circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad, presión arterial promedio, triglicéridos, glucemia, colesterol High-Density Lipoprotein, insulina e índice Homeostasis Model Assessment Las variables cuantitativas fueron analizadas mediante medidas descriptivas, y las variables cualitativas mediante frecuencias. Se realizaron pruebas de relaciones a través de la prueba ?2 de Pearson y Odds Ratio. Resultados La prevalencia de resistencia a la insulina fue de 33,9%. Los promedios de circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad, presión arterial sistólica promedio y presión arterial diastólica promedio fueron altos respectivamente en el 4,2%; 30%; 10,9%; 4,2% y 14% de los adolescentes. Los niveles de colesterol High-Density Lipoprotein fueron bajos en el 30,5% de la muestra, mientras que los triglicéridos fueron altos en el 18,8%. No se identificó alteración en la glucemia. Los que presentaron índice de masa corporal, circunferencia de la cintura, circunferencia del cuello, índice de conicidad y triglicéridos con valores alterados tenían mayores chances de presentar resistencia a la insulina (OD: 3,62; 11,54; 3,50; 4,49; 3,05, respectivamente). De forma contraria, los adolescentes con presión arterial sistólica promedio, presión arterial diastólica promedio y colesterol High-Density Lipoprotein alterados no presentaron significación estadística. Conclusión La resistencia a la insulina está presente en los adolescentes, con una relación positiva y significativa respecto a alteraciones clínicas y metabólicas.
Abstract Objective Analyzing the clinical and metabolic alterations and their relation to insulin resistance among adolescents. Methods Analytic study, carried out with 357 adolescents of state public schools in a municipality in Northeastern Brazil. The applied form contained the variables Body Mass index, Waist Circumference, Neck Circumference, Taper index, Average Blood Pressure, Triglycerides, Blood Sugar Level, High-Density Lipoprotein Cholesterol, insulin, and Homeostasis Model Assessment Index, analyzed through descriptive measures for quantitative variables; and through frequency for qualitative variables. Association tests were made through Chi-Square test and through Odds Ratio. Results Prevalence of insulin resistance was 33.9%. The average values of waist circumference, neck circumference, taper index, average systolic blood pressure and average diastolic blood pressure were high in, respectively, 4.2%, 30%, 10.9%, 4.2% and 14% of adolescents. High-Density Lipoprotein Cholesterol levels were decreased in 30.5% of the sample, whereas triglycerides were high in 18.8%. No blood sugar alteration was identified. Those who presented altered values for body mass index, waist circumference, neck circumference, taper index, and triglycerides had higher chances to present insulin resistance (OD: 3.62, 11.54, 3.50, 4.49, 3.05, respectively). On the other hand, adolescents with altered average systolic blood pressure, average diastolic blood pressure and High-Density Lipoprotein Cholesterol did not present statistical significance (p<0.05). Conclusion Insulin resistance is present among adolescents, with positive and significant association to clinical and metabolic alterations.

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