Access barriers to medical facilities for people with physical disabilities: the case of Peru
Barreras de acceso a centros de salud para personas con discapacidad física: el caso de Perú
Barreiras de acesso aos serviços de saúde para pessoas portadoras de deficiência física: o caso peruano
Cad. Saúde Pública (Online); 35 (12), 2019
Publication year: 2019
Abstract:
People with disabilities (PWD) face several challenges accessing medical services. However, the extent to which architectural and transportation barriers impede access to healthcare is unknown. In Peru, despite laws requiring that buildings be accessible for PWD, no report confirms that medical facilities comply with such regulations. Thus, we aim to provide an association between these barriers and access to medical facilities. Data from a Peruvian disability survey were analyzed. Participants were 18 years of age and older people who reported having a physical disability. Accessibility was defined by reported struggles accessing medical facilities (health or rehabilitation centers). Absence of ramps, handrails, elevators, adapted bathrooms, and information counters in medical facilities were reported as architectural barriers. The transportation barriers analyzed included struggles using buses or trains. Poisson regression models with robust variance were used to estimate prevalence ratios (PR) and to control for confounding variables. 20,663 participants were included, their mean age was 66.5 years and 57.5% were females. Architectural and transportation barriers reported were 40% and 61%, respectively. All barriers reported were more prevalent in rural compared to urban areas (p < 0.001). Inadequacy of ramps, handrails, and adapted elevators and bathrooms were associated with limited use of rehabilitation centers (p < 0.001) but not of health centers (p > 0.05). Architectural and transportation barriers represent a hindrance to seeking treatment at rehabilitation centers. Actions to improve this situation are needed.Resumen:
Las personas con discapacidades (PWD por sus siglas en inglés) se enfrentan a diversos desafíos, en lo que se refiere a servicios de salud. Pese a ello, se desconoce hasta qué punto se extienden las barreras arquitectónicas y de transporte que impiden el acceso al sistema de salud. En Perú, a pesar de que las leyes requieren que los edificios sean accesibles para PWD, no existe ningún informe que muestre que los establecimientos médicos cumplan con esta normativa. Por lo tanto, nos proponemos determinar la asociación entre tales barreras y el acceso a centros médicos. Se analizaron datos procedentes de una encuesta nacional sobre discapacidad. Los participantes eran personas de 18 años y más que informaron de una discapacidad física. La accesibilidad se definió mediante las dificultades de acceder a centros de salud (centros de salud o rehabilitación). Las barreras arquitectónicas consideradas, y que fueron informadas, son: ausencia de rampas, barandillas, ascensores, baños adaptados para discapacitados, así como mostradores de información en centros médicos. Las barreras de transporte examinadas incluyeron las dificultades usando autobuses o trenes. Los modelos de regresión Poisson con variancia robusta se usaron para estimar la ratio de prevalencia (PR) y para controlar las variables de confusión. Se incluyeron a 20.663 participantes. La edad media fue 66,5 años y un 57,5% eran mujeres. Las barreras arquitectónicas de las que se informó representaron un 40% y las de transporte un 61%. Los informes de todas las barreras fueron mayores en áreas rurales, en comparación con las áreas urbanas (p < 0,001). Las deficiencias en rampas, barandillas, ascensores y baños adaptados estuvieron asociadas con una baja utilización de los centros de rehabilitación (p < 0,001), pero no en el caso de los centros de salud (p > 0,05). Las barreras arquitectónicas y de transporte representan un impedimento para la búsqueda de centros de salud y rehabilitación. Se necesitan más iniciativas para mejorar esta situación.Resumo:
As pessoas portadoras de deficiência (PPD) enfrentam diversos desafios no acesso aos serviços de saúde. Entretanto, não se sabe até que ponto as barreiras arquitetônicas e de transporte impedem o acesso à assistência. No Peru, apesar de leis que exigem a acessibilidade dos prédios para PPD, não há relato de que os serviços de saúde cumpram com tais regras. O estudo teve como objetivo determinar a associação entre esse tipo de barreira e o acesso aos serviços de saúde. Foram analisados os dados de um inquérito nacional sobre deficiência. Os participantes eram pessoas com 18 anos ou mais que relatavam ser portadoras de deficiência física. A acessibilidade era definida pelo relato de dificuldades em acesso aos serviços de saúde (centros de saúde ou de reabilitação). As barreiras arquitetônicas consistiam na ausência de rampas, corrimões, elevadores e banheiros adaptados e balcões de informação nos serviços de saúde. As barreiras de transporte incluíam dificuldades no uso de ônibus ou trens. Foram utilizados modelos de regressão Poisson com variância robusta para estimar razões de prevalência (RP) e controlar por fatores de confusão. Foram incluídos 20.663 participantes, com média de idade de 66,5 anos, sendo 57,5% do sexo feminino. Houve relato de barreiras arquitetônicas e de transporte por 40% e 61% dos participantes, respectivamente. O relato de barreiras era mais frequente em áreas rurais comparado com áreas urbanas (p < 0,001). A ausência de rampas, corrimões e elevadores e banheiros adaptados estava associada com menor utilização de centros de reabilitação (p < 0,001), mas não de centros de saúde (p > 0,05). As barreiras arquitetônicas e de transporte representam um impedimento à busca de assistência em centros de reabilitação. São necessárias medidas para melhorar essa situação.
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