Harmonization of epidemiological studies on dementia in Latin America why does it matter?
Harmonização de estudos epidemiológicos em demência na América Latina: qual a sua importância?
Dement. neuropsychol; 13 (4), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT Evidence on dementia in Latin America (LA) is limited and varies between and within countries, contributing to a delay in the establishment and implementation of dementia action plans by governments and services. The harmonization of standardised measurement outcomes and the use of unified databases that address the key issues affecting the LA population can help address this issue. This paper is based on a presentation delivered at a satellite Alzheimer's Association International Conference held in April 2019, in Brazil, and aims to discuss the challenges and benefits of harmonizing epidemiological studies on dementia in the region. First, we mention some of the characteristics of LA in relation to geography, population, socioeconomic and epidemiological conditions, which could potentially affect preventative measures and dementia diagnosis in the region. Second, we cite some studies to demonstrate how research on dementia in LA is limited and uses diverse methodology. We proceed by justifying the need for harmonization of epidemiological studies in LA and discuss what type of data could be harmonised. We conclude by briefly mentioning harmonization in relation to risk factors for dementia.
RESUMO As evidências científicas sobre demência na América Latina (AL) são limitadas e variam entre e dentro dos países, o que contribui para um atraso no estabelecimento e na implementação de planos de ação para demência por governos e serviços. A harmonização de medidas por instrumentos padronizados e o uso de bancos de dados unificados que abordam os principais problemas que afetam a população da AL podem ajudar a resolver esse problema. Este artigo é baseado em uma apresentação realizada durante a Alzheimer's Association International Conference que aconteceu em abril de 2019 no Brasil e tem como objetivo discutir os desafios e benefícios da harmonização de estudos epidemiológicos sobre demência nesta região. Primeiramente, mencionamos algumas das características da AL em relação à geografia, população, condições socioeconômicas e epidemiológicas, que podem potencialmente afetar ações de prevenção e diagnóstico de demência na região. Depois, citamos alguns estudos para demonstrar como os estudos sobre a demência na AL são limitados e utilizam metodologias diversas. Em seguida, argumentamos pela necessidade de harmonização dos estudos epidemiológicos sobre demência na AL e discutimos os tipos de dados podem ser harmonizados. Por fim, mencionamos brevemente a importância da harmonização em estudos envolvendo os fatores de risco para demência.