Fisioter. Mov. (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020
Abstract Introduction:
Patellofemoral Pain Syndrome is characterized by retro-patellar and peripatellar pain during squatting, kneeling and running whose intensity can be related to Body Mass Index (BMI). Objective:
To evaluate the relationship between overweight, pain and function in women with Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS). Method:
Cross-sectional observational study of fifty-four women with PFPS assessed in the period between January and December 2015, in the physiotherapy outpatient clinic of a tertiary hospital in the city of São Paulo. To verify the variables of pain at rest, at effort and function, the Numerical Pain Rating Scale (NPRS) and the Kujala Anterior Knee Pain Scale (AKPS) were used. The participants were divided into two groups, according to the BMI categories defined by the World Health Organization (WHO): Group 1, composed of women with normal BMI (18-24.9 kg/m²), with 36 patients, and group 2 composed of overweight women (25-29.9 k/m²), with 18 patients. Comparison between groups of pain at rest and effort and AKPS were performed using Student's t-test and Mann-Witney with statistical significance p < 0,05. Results:
There was no statistically significant difference between groups for the pain at rest and effort and for AKPS. Conclusion:
BMI does not impact pain intensity and function in women with PFPS.
Resumo Introdução:
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é por dor retropatelar e peripatelar ao subir e descer escadas, ajoelhar, agachar ou correr, cuja intensidade pode estar relacionada com o Índice de Massa Corpórea (IMC). Objetivo:
Avaliar a relação entre o IMC, a dor e a função em mulheres com SDPF. Método:
Estudo observacional transversal de 54 mulheres com SDPF avaliadas no período entre janeiro e dezembro de 2015, no ambulatório de fisioterapia de um hospital terciário da cidade de São Paulo. Para verificação das variáveis de dor ao repouso e ao esforço, foi utilizada a Escala Numérica de Dor e para a variável função, foi utilizada a escala Kujala de dor anterior no joelho. As participantes foram divididas em dois grupos, de acordo com o IMC, seguindo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS): Grupo 1, composto por mulheres com IMC normal (18-24,9 kg/m²), com 36 pacientes, e o grupo 2 composto por mulheres com sobrepeso (25-29,9 kg/m²), com 18 pacientes. Foi realizada a comparação das médias de dor ao repouso e ao esforço e da escala Kujala de dor anterior no joelho entre os dois grupos, por meio dos testes t.-Student para amostras independentes e Mann-Witney, considerando significância estatística p < 0,05. Resultados:
Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para as variáveis de dor ao repouso, ao esforço e para a escala Kujala de dor anterior no joelho. Conclusão:
O IMC não impacta na intensidade da dor e na função em mulheres com SDPF.
Resumen Introducción:
El síndrome de dolor patelofemoral (SDPF) se caracteriza por dolor retropatelar y peripatelar al subir y bajar escaleras, arrodillarse o correr, cuya intensidad puede estar relacionada con el Índice de Masa Corporal (IMC). Objetivo:
Evaluar la relación entre el IMC, el dolor y la función en mujeres con SDPF. Método:
Estudio observacional transversal con 54 mujeres con SDPF evaluadas en el período entre enero y diciembre de 2015, en el ambulatorio de fisioterapia de un hospital terciario de la ciudad de São Paulo. Para verificación de las variables de dolor al reposo y al esfuerzo, se utilizó la Escala Numérica de Dolor, y para la variable función, se utilizó la escala Kujala de dolor existente en la rodilla. Las participantes se dividieron en dos grupos, de acuerdo con el IMC, siguiendo los criterios de la Organización Mundial de la Salud (OMS): grupo 1 compuesto por mujeres con IMC normal (18-24,9 kg/m²) con 36 pacientes, y el grupo 2 compuesto por mujeres con sobrepeso (25-29,9 kg/m²) con 18 pacientes. Se realizó la comparación de los promedios de dolor al reposo y al esfuerzo y de la escala entre los grupos, por medio de la prueba t de Student para las muestras independientes y de la prueba de Mann-Whitney, considerando significancia estadística p < 0,05. Resultados:
No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos para las variables dolor al reposo, al esfuerzo y a la escala Kujala de dolor existente en la rodilla. Conclusión:
El IMC no impacta en la intensidad del dolor y en la función de mujeres con SDPF.