Risk factors and mortality in patients with sepsis, septic and non septic acute kidney injury in ICU
Fatores de risco e mortalidade dos pacientes com sepse, lesão renal aguda séptica e não séptica na UTI

J. bras. nefrol; 41 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Acute kidney injury (AKI) has an incidence rate of 5-6% among intensive care unit (ICU) patients and sepsis is the most frequent etiology.

Aims:

To assess patients in the ICU that developed AKI, AKI on chronic kidney disease (CKD), and/or sepsis, and identify the risk factors and outcomes of these diseases.

Methods:

A prospective observational cohort quantitative study that included patients who stayed in the ICU > 48 hours and had not been on dialysis previously was carried out.

Results:

302 patients were included and divided into: no sepsis and no AKI (nsnAKI), sepsis alone (S), septic AKI (sAKI), non-septic AKI (nsAKI), septic AKI on CKD (sAKI/CKD), and non-septic AKI on CKD (nsAKI/CKD). It was observed that 94% of the patients developed some degree of AKI. Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) stage 3 was predominant in the septic groups (p = 0.018). Nephrologist follow-up in the non-septic patients was only 23% vs. 54% in the septic groups (p < 0.001). Dialysis was performed in 8% of the non-septic and 37% of the septic groups (p < 0.001). Mechanical ventilation (MV) requirement was higher in the septic groups (p < 0.001). Mortality was 38 and 39% in the sAKI and sAKI/CKD groups vs 16% and 0% in the nsAKI and nsAKI/CKD groups, respectively (p < 0.001).

Conclusions:

Patients with sAKI and sAKI/CKD had worse prognosis than those with nsAKI and nsAKI/CKD. The nephrologist was not contacted in a large number of AKI cases, except for KDIGO stage 3, which directly influenced mortality rates. The urine output was considerably impaired, ICU stay was longer, use of MV and mortality were higher when kidney injury was combined with sepsis.
Resumo A Lesão Renal Aguda (LRA), cuja etiologia mais frequente é sepse, tem incidência de 5-6% na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Objetivo:

Avaliar pacientes que permaneceram mais de 48 horas na UTI e desenvolveram LRA ou Doença Renal Crônica agudizada (DRCag) e/ou sepse; identificar fatores associados e causas que possam afetar a evolução desses pacientes.

Método:

Estudo prospectivo, observacional, coorte e quantitativo dos pacientes em UTI entre maio a dezembro de 2013 com sepse e LRA. Excluídos pacientes < 48 horas e/ou dialíticos prévios.

Resultados:

Dos 1156 pacientes admitidos, 302 foram incluídos e divididos em grupos: sem sepse e sem LRA (SSSLRA), apenas sepse (S), LRA séptica (LRAs), LRA não séptica (LRAns), DRCag séptica (DRCags), DRCag não séptica (DRCagns). Foi verificado que 94% apresentaram algum grau de lesão renal; Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) 3 foi predominante nos grupos sépticos (p = 0.018); o nefrologista foi chamado apenas em 23% dos pacientes não sépticos vs. 54% dos sépticos (p < 0.001); houve necessidade de diálise em 8% dos não sépticos vs. 37% dos sépticos (p < 0.001); necessidade de Ventilação Mecânica (VM) em 61% da LRAns versus 90% na LRAs (p < 0.001). A mortalidade foi 38% e 39% na LRAs e DRCags vs. 16% e 0% na LRAns e DRCagns, respectivamente (p < 0.001).

Conclusão:

LRAs e DRCags têm pior prognóstico que a não séptica. O nefrologista ainda não é solicitado em grande parte dos casos com influência direta na mortalidade (p < 0.001), o débito urinário é consideravelmente prejudicado; o tempo de permanência na UTI, necessidade de VM e mortalidade são maiores quando há associação da sepse e LRA.

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