Comparative study of the chemical composition, fatty acid profile, and nutritional quality of Lophiosilurus alexandri (Siluriformes: Pseudopimelodidae), a Brazilian carnivorous freshwater fish, grown in lotic, lentic, and aquaculture environments
Neotrop. ichthyol; 17 (4), 2019
Publication year: 2019
Lophiosilurus alexandri is a carnivorous freshwater fish endemic of São Francisco basin and an endangered species. In this study, we analysed the chemical composition (moisture, protein, ash and lipid), fatty acid profile, and nutritional quality (atherogenic index, thrombogenecity index, ratio between hypocholesterolemic and hypercholesterolemic fatty acids and ω6/ω3 = ratio) of L. alexandri in lotic (river), lentic (hydroelectric dams) environments, under natural fed, and in laboratory controlled conditions fed with commercial diets. Cultured and lentic fish had significantly higher lipid levels (1.5 and 1.9- fold, respectively) than lotic fish. Lentic L. alexandri had significantly higher eicosapentaenoic acid (EPA) levels (4×) than cultured or lotic L. alexandri. Docosahexaenoic acid (DHA) levels were the highest in lentic fish, followed by lotic fish. Lentic fish had greater proportion of fatty acid ω6/ω3 than lotic or cultured fish. The results of this study showed that L. alexandri is a lean fish (1-2% of total lipids) and that the environment has a great influence on the fatty acid profile. These results may be a reference for further studies, primarily as a source of information for conservation L. alexandri through restocking and the development of commercial projects of aquaculture.(AU)
Lophiosilurus alexandri é um peixe de água doce, carnívoro, endêmico da bacia do rio São Francisco e encontra-se vulnerável a extinção. Neste estudo, analisamos a composição química (umidade, cinzas, lipídeos e proteína), o perfil de ácidos graxos e qualidade nutricional (índices de aterogênicidade e trombogenicidade, razão entre ácidos graxos hipocolesterolêmicos e hipercolesterolêmicos e ω6/ω3) de L. alexandri em ambientes lóticos (rio), lênticos (hidrelétricas), sob alimentação natural, e em laboratório, com condições controladas e alimentados com dietas comerciais. Os peixes cultivados e capturados em ambientes lênticos apresentaram níveis lipídicos significativamente mais altos (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) do que os peixes cultivados em ambientes lóticos. Os animais cultivados em ambiente lênticos, apresentaram níveis significativamente mais altos de ácido eicosapentaenoico (EPA) (4×) que os animais cultivados em laboratório e ambiente lóticos. Os níveis de ácido docosaexaenoico (DHA) foram os mais altos em peixes lênticos, seguidos pelos peixes lóticos. Os peixes lênticos apresentaram melhor proporção de ácidos graxos ω6/ω3 que peixes lóticos ou de cativeiro. Os resultados deste estudo mostraram que L. alexandri é um peixe magro (1-2% do total de lipídios) e que o ambiente tem uma grande influência no perfil de ácidos graxos. Esses resultados podem ser uma referência para novos estudos, principalmente como fonte de informações para sua conservação por meio do repovoamento e desenvolvimento de projetos para sua criação comercial.(AU)