El racismo del cuerpo: procesos psicosociológicos de discriminación escolar
The Racism of the Body: Psychosociological Processes of School Discrimination
O racismo do corpo: processos psicológicos de discriminação escolar

Pensam. psicol; 17 (2), 2019
Publication year: 2019

Resumen Objetivo. Reflexionar en torno a los resultados de un estudio socioeducativo, el cual tenía el propósito de comprender la construcción social de los cuerpos y las emociones de los estudiantes y sus relaciones con la producción de las violencias. Esto, teniendo en cuenta que la convivencia se enmarca en un entramado de vínculos sociales, cuya matriz emocional se codifica y decodifica a través de los cuerpos. Método. Se empleó la entrevista en profundidad por medio de una guía semiestructurada. Para el análisis de datos se empleó un procedimiento inductivo-deductivo. Resultados. El análisis de los testimonios brindados por jóvenes atravesados por condiciones materiales y simbólicas de marginalidad urbana, permitió interpretar ciertos rasgos corporales que funcionan como signos de humillación y autohumillación, particularmente la piel. El racismo del cuerpo se expresa en los modos de la interacción escolar, en la que unos grupos se creen superiores y subsumen a los otros a quienes consideran de menor valía social. Conclusión. Ante el sentimiento de exclusión y negación de la subjetividad se pueden desencadenar ciertos comportamientos asociados con la violencia hacia los otros, o bien generar prácticas de autodestrucción. La piel es depositaria de este dolor social que puede traducirse en autoagresiones corporales.
Abstract Objective. This article aims to reflect on the results of a socio-educational study whose purpose was to understand the social construction of students' bodies and emotions and their relationships with the production of violence, keeping in mind that coexistence is framed in a network of social bonds whose emotional matrix is encoded and decoded within the bodies. Method. In-depth interviews with a semi-structured guide were used.Data analysis included inductive-deductive procedures. Results. The analysis of the young people's testimonies, wrought with material and symbolic conditions of urban marginality, allows for the interpretation of certain corporal features that work as signs of humiliation and self-humiliation, particularly the skin. Racism of the body is expressed in the modes of school interaction where some groups believe themselves superior and subsume others who they consider to be of lesser social value. Conclusion. Faced with the feeling of exclusion and the denial of subjectivity, certain behaviors associated with violence towards others or practices of self-destruction may be triggered. The skin is the repository of this social pain that may be translated into bodily self-injury.
Resumo Escopo. Este artigo tem como escopo reflexionar sobre os resultados de um estudo sócio educativo que teve o proposto de compreender a construção social dos corpos e as emociones das e dos estudantes e suas relações com a produção de violências. Isto, levando em conta que a convivência está num entreamado de vínculos sociais com matriz emocional que é codificada e descodificada a través dos corpos. Metodologia. A entrevista em profundidade foi utilizada por meio de um roteiro semiestruturado. Um procedimento indutivo-dedutivo foi utilizado para análise de dados. Resultados. A análise dos testemunhos dos jovens atravessados por condições materiais e simbólicas de marginalidade urbana, permite interpretar alguns rasgos corporais que funcionam como signos de humilhação e auto humilhação, particularmente a pele. O racismo do corpo é expressado nos modos da interação escolar onde uns grupos acreditam ser superiores e subsomem aos outros a quem consideram com menor valor social. Conclusão. Frente ao sentimento de exclusão e a negação da subjetividade podem ser desencanados alguns comportamentos associados com a violência contra os outros o bem gerar práticas de autodestruição. A pele é depositária desta dor social e pode ser traduzida e, autoagressões corporais.

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