Epidemiological profile of patients with congenital and gestational syphilis in a city in the State of São Paulo, Brazil
Perfil epidemiológico de pacientes com sífilis congênita e gestacional em um município do Estado de São Paulo, Brasil

Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 19 (4), 2019
Publication year: 2019

Abstract Objectives:

to assess the epidemiological profile of congenital and syphilis during pregnancy in residents of São José do Rio Preto in São Paulo State.

Methods:

ecological study of the epidemiological profile of patients with congenital and gestational syphilis, based on the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Information System for Notifiable Diseases) from 2007 to 2016.

Results:

there were 396 cases of syphilis reported in pregnant women and 290 of congenital syphilis. In 2016, the rate of detecting syphilis in pregnant women was 13.2 cases/1,000 live births, while congenital syphilis the incidence rate was 6.5 cases/1,000 live births. For gestational syphilis, 54% of the diagnosis was performed in 2nd or 3rd trimester and 85% were reported at the primary care. Adequate treatment for pregnant women occurred in 96% of the notifications with 52% of partners treated. In congenital syphilis, 82% of the mothers underwent prenatal care. However, 94% of the pregnant women were treated inadequately while 82% of the partners did not receive any treatment.

Conclusions:

there has been an increase in the number of cases of gestational syphilis in pregnant women and a decrease in the cases of congenital syphilis from 2014. These results showed that the goal of 0.5 case/1,000 live births proposed by World Health Organization is still far from being achieved in this city.

Resumo Objetivos:

conhecer o perfil epidemiológico da sífilis congênita e em gestantes nos residentes de São José do Rio Preto/SP.

Métodos:

estudo ecológico do perfil epidemiológico dos pacientes com sífilis congênita e gestacional, a partir de dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre 2007 e 2016.

Resultados:

foram notificados 396 casos de sífilis em gestantes e 290 de sífilis congênita. Em 2016, a taxa de detecção da sífilis em gestantes foi 13,2 casos/1.000 nascidos vivos, enquanto a sífilis congênita, a taxa de incidência foi 6,5 casos/1.000 nascidos vivos. Para sífilis gestacional, 54% do diagnóstico foram realizados no 2° ou 3° trimestre e 85% notificadas na atenção primária. O tratamento adequado das gestantes ocorreu em 97% das notificações, com 52% dos parceiros tratados. Na sífilis congênita, 82% das mães realizaram o pré-natal, entretanto, 94% das gestantes foram tratadas inadequadamente e 82% dos parceiros não realizaram o tratamento.

Conclusões:

foi observado o aumento no número de casos de sífilis em gestantes e uma queda dos casos de sífilis congênita a partir de 2014. Com esses resultados, é notório que a meta de 0,5 caso/1.000 nascidos vivos proposta pela Organização Mundial da Saúde ainda está distante de ser alcançada no município.

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