Perioperative analgesic efficacy of bilateral superficial cervical plexus block in patients undergoing thyroidectomy: a randomized controlled trial
Eficácia analgésica perioperatória do bloqueio bilateral do plexo cervical superficial em pacientes submetidos à tireoidectomia: estudo clínico randomizado

Rev. bras. anestesiol; 69 (5), 2019
Publication year: 2019

Abstract Introduction:

Bilateral superficial cervical plexus block (BSCPB) is a common method used for analgesia in thyroid surgery. We investigated the analgesic efficacy of bilateral superficial cervical plexus block in the intraoperative and postoperative periods.

Materials and methods:

Patients (n = 46) undergoing thyroidectomy were randomly separated into the following 2 groups: the general anesthesia group (GA; n = 23) and the general anesthesia plus BSCPB group (GS; n = 23). The intraoperative analgesic requirement (remifentanil) and visual analog scale (VAS) score at multiple time points during the postoperative period (after extubation, at 15 , 30 minutes and 1, 2, 6, 12, 24, and 48 hours post operation) were evaluated. Total tramadol and paracetamol consumption as well as the amount of ondansetron used was recorded.

Results:

The intraoperative remifentanil requirement was significantly lower in the GS Group than in the GA Group (p= 0.009). The postoperative pain scores were significantly lower in the GS Group than in the GA Group at 15 (p< 0.01), 30 (p< 0.01) minutes, and 1 (p< 0.01), 2 (p< 0.01), 6 (p< 0.01), 12 (p< 0.01) and 24 (p= 0.03) hours. The postoperative tramadol requirement was significantly lower in the GS Group than in the GA Group (p= 0.01). The number of patients that used ondansetron was significantly lower in the GS Group than in the GA Group (p= 0.004).

Conclusion:

We concluded that BSCPB with 0.25% bupivacaine reduces the postoperative pain intensity and opioid dependency in thyroid surgery patients.

Resumo Introdução:

O bloqueio bilateral do plexo cervical superficial (BPCS) é um método comumente usado para analgesia em tireoidectomia. Avaliamos a eficácia analgésica do bloqueio bilateral do BPCS nos períodos intraoperatório e pós-operatório.

Materiais e métodos:

Os pacientes (n = 46) submetidos à tireoidectomia foram randomicamente separados em dois grupos para receber anestesia geral (Grupo GA; n = 23) e anestesia geral mais bloqueio bilateral do BPCS (Grupo GS; n = 23). Avaliamos a necessidade de analgésico no intraoperatório (remifentanil) e os escores VAS (Visual Analog Scale) em vários momentos no pós-operatório (após a extubação, aos 15 e 30 minutos e em 1, 2, 6, 12, 24 e 48 horas de pós-operatório). O consumo total de tramadol e paracetamol e a quantidade usada de ondansetrona foram registrados.

Resultados:

A necessidade de remifentanil no intraoperatório foi significativamente menor no Grupo GS do que no Grupo GA (p = 0,009). Os escores de dor pós-operatória foram significativamente menores no Grupo GS do que no grupo GA aos 15 (p < 0,01) e 30 (p < 0,01) minutos e em 1 (p < 0,01), 2 (p < 0,01), 6 (p < 0,01), 12 (p < 0,01) e 24 (p = 0,03) horas de pós-operatório. A necessidade de tramadol no pós-operatório foi significativamente menor no Grupo GS do que no grupo GA (p = 0,01). O número de pacientes que recebeu ondansetrona foi significativamente menor no Grupo GS do que no Grupo GA (p = 0,004).

Conclusão:

O bloqueio bilateral do BPCS com bupivacaína a 0,25% reduz a intensidade da dor pós-operatória e a dependência de opioides em pacientes submetidos à tireoidectomia.

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