Partial Rupture of the Distal Triceps in an Athlete: Case Report and Description of Surgical Technique
Ruptura parcial do tríceps distal em um atleta: Relato de caso e descrição de técnica cirúrgica
Rev. Bras. Ortop. (Online); 54 (5), 2019
Publication year: 2019
Abstract Brachial triceps tendon ruptures account for less than 1% of all upper limbs tendinous ruptures. Partial ruptures are underdiagnosed, and a partial rupture may become a total lesion. Complete ruptures usually require surgical treatment; however, there is no well-defined conduct for partial ruptures. This article presents the case of a 42-year-old male jiu-jitsu athlete with partial rupture of the brachial triceps who underwent surgical treatment due to persistent loss of elbow extension strength, even after conservative treatment. The repair was performed with grafting of the long palmar muscle tendon, using a technique developed by the authors. No complications were observed, and the patient presented a satisfactory result, evidenced by the improvement in the parameters of isokinetic studies, which were performed before surgery and at 5 months postoperatively. This technique has proven to be an option for cases of partial rupture of the brachial triceps in patients with high physical demand who do not show improvement with the conservative treatment.
Resumo A ruptura do tendão do tríceps braquial corresponde a menos de 1% de todas as rupturas tendíneas nos membros superiores. As rupturas parciais são subdiagnosticadas, o que pode fazer com que uma ruptura parcial se torne total. As rupturas completas geralmente requerem tratamento cirúrgico; entretanto, para rupturas parciais não há uma conduta bem definida. Este artigo apresenta o caso de um atleta de jiu-jitsu, do sexo masculino, de 42 anos, com ruptura parcial do tríceps braquial submetido a tratamento cirúrgico devido à persistência de perda de força de extensão do cotovelo, mesmo após tratamento conservador. Foi feito o reparo com enxerto do tendão do músculo palmar longo com técnica desenvolvida pelos autores. Não foram observadas complicações e o paciente apresentou resultado satisfatório, comprovado pela melhoria nos parâmetros dos estudos isocinéticos, os quais foram aferidos antes da cirurgia e com 5 meses de pós-operatório. Essa técnica demonstrou ser uma opção para casos de ruptura parcial do tríceps braquial em pacientes com alta demanda física que não apresentaram melhoria com o tratamento conservador.