Anterior Glenohumeral Instability: Systematic Review of Outcomes Assessment Used in Brazil
Anterior Glenohumeral Instability: Systematic Review of Outcomes Assessment Used in Brazil

Rev. Bras. Ortop. (Online); 54 (5), 2019
Publication year: 2019

Abstract A review involving the six major international orthopedic journals has been published recently. It described the tools used for the evaluation of outcomes in the surgical treatment of recurrent anterior dislocation of the shoulder. There are no studies that exhibit the main outcome tools for this disease in Brazil. The authors evaluated the outcomes of clinical studies involving anterior glenohumeral instability that were published in the last decade in the two leading Brazilian orthopedic journals, Revista Brasileira de Ortopedia and Acta Ortopédica Brasileira. A review of the literature was performed, including all clinical papers published between 2007 and 2016 describing at least one outcome measure before and after surgical intervention. The outcomes were range of motion, muscle strength, physical examination testing, patient satisfaction, return to sports, imaging, complications, and functional outcomes scores. Twelve studies evaluating the clinical outcomes of surgical treatment for anterior shoulder instability were published. Ten studies (83%) were case series (level of evidence IV), 1 (8%) was a case-control study (III), and 1 was a retrospective cohort (III). On average, the number of outcomes assessed was 3.7 ± 1.7. The Rowe score was used in 9 studies (75%), and 7 (58%) papers used the University of California Los Angeles (UCLA) scale. Ten studies (83%) reported complications related to surgical treatment. The complication most frequently reported was recurrent instability, found in 9 studies (75%). The national studies have preferentially used scales considered to be of low reliability, responsiveness, and internal consistency.
Resumo Uma revisão que envolveu as seis principais revistas ortopédicas internacionais foi publicada recentemente. A publicação descreveu as ferramentas usadas para a avaliação dos desfechos no tratamento cirúrgico da luxação anterior recidivante do ombro. Não existe um levantamento que mostre as principais formas de avaliação para essa doença no Brasil. Os autores avaliaram os desfechos usados nos estudos clínicos que envolveram a instabilidade glenoumeral anterior e que foram publicados na última década nos dois principais periódicos ortopédicos brasileiros, Revista Brasileira de Ortopedia e Acta Ortopédica Brasileira. Foi feita uma revisão da literatura na qual foram incluídos todos os artigos clínicos publicados entre 2007 e 2016 que descreveram ao menos uma medida de desfecho antes e após intervenção cirúrgica. Os desfechos avaliados foram amplitude de movimento, força muscular, testes de exame físico, satisfação, retorno ao esporte, exames de imagem, complicações e escalas clínicas. Foram publicados 12 estudos que avaliaram os resultados clínicos do tratamento cirúrgico da instabilidade anterior do ombro. Dez estudos (83%) eram séries de caso (nível de evidência IV), 1 (8%) caso-controle (III), e 1 coorte retrospectiva (III). A média de desfechos avaliados por estudo foi de 3,7 ± 1,7. A escala Rowe foi usada em 9 estudos (75%), e 7 publicações (58%) usaram a escala da University of California Los Angeles (UCLA). Dez estudos (83%) relataram as complicações relacionadas ao tratamento cirúrgico. A complicação mais frequentemente relatada foi a recidiva da luxação glenoumeral, encontrada em 9 estudos (75%). Os estudos nacionais usaram preferencialmente escalas consideradas de baixa conficabilidade, responsividade, e consistência interna.

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