Rev. bras. ter. intensiva; 31 (4), 2019
Publication year: 2019
RESUMO Objetivo:
Mensurar e comparar a funcionalidade de pacientes após alta da unidade de terapia intensiva e no momento da alta hospitalar. Métodos:
Pesquisa quantitativa de coorte prospectiva realizada entre agosto de 2016 e dezembro de 2017 em um hospital universitário. Foi realizado o teste de caminhada de 10m em dois momentos:
após a alta da unidade de terapia intensiva e anteriormente à alta hospitalar. Os dados foram expressos pelos testes t de Student e a correlação de Pearson ou Spearman. O programa utilizado para análise foi o Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 21.0, e o nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05. Resultados:
Foram avaliados 40 pacientes, com média de idade de 57,1 ± 12,2 anos, com predomínio do sexo masculino (60%). No teste pós-unidade de terapia intensiva verificou-se média de velocidade de 0,48m/s e no pré-alta hospitalar, houve aumento para 0,71m/s, evidenciando evolução da funcionalidade durante a internação hospitalar (p < 0,001). Conclusão:
Houve melhora significativa da velocidade da marcha no momento da alta hospitalar quando comparada com a velocidade atingida no momento da alta da unidade de terapia intensiva.
ABSTRACT Objective:
To measure and compare the functionality of patients after discharge from the intensive care unit and at the time of hospital discharge. Methods:
Quantitative study of a prospective cohort performed between August of 2016 and December of 2017 at a university hospital. A 10-meter walk test was performed at 2 timepoints: after discharge from the intensive care unit and prior to hospital discharge. The data were analyzed using Student's t-test and Pearson or Spearman correlation. Statistical Package for Social Science (SPSS) version 21.0 was used for the analysis, and p ≤ 0.05 was adopted as the level of significance. Results:
Forty patients, with a mean age of 57.1 ± 12.2 years and with a predominance of males (60%), were evaluated. For the post-intensive care unit test, a mean speed of 0.48m/s was observed, and for the pre-hospital discharge test, there was an increase to 0.71m/s, evidencing functional evolution during the hospital stay (p < 0.001). Conclusion:
There was significant improvement in walking speed at the time of hospital discharge when compared to the walking speed at the time of intensive care unit discharge.