Texto & contexto enferm; 29 (), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT Objective:
To analyze the limitations, strategies, importance and obstacles in mental health education in undergraduate nursing, focused on the role of nurses in Primary Health Care. Method:
An exploratory descriptive study conducted with 103 professors in the mental health area of Bachelor/Postgraduate nursing courses from 89 public Higher Education Institutions in the five regions of Brazil. Results:
Only 23.3% (24) of the professors teach mental health classes only in primary health care. Of the sample, the limitations to teaching in primary care education are few class hours (46.6%), faculty to expand teaching beyond specialty settings (38.8%), and prioritization of other scenarios (48.5%). When teaching, the strategies used are home visits (43.7%), educational actions (34.0%) and active search for mental health cases (29.1%). The professors consider them important to support mental health actions (58.3%); and the barriers are the lack of articulation between the Collective Health and Health disciplines to conduct teaching (87.5%). Conclusion:
It is suggested that the institutions, courses and professors make the commitment and focus efforts to overcome the gaps, which hinder the nurse's education process regarding primary knowledge in mental health, so that they can offer care to patients in psychological distress in the context of the community, as well as strengthen national mental health policy.
RESUMEN Objetivo:
analizar limitaciones, estrategias, importancia y obstáculos en el ejercicio de la enseñanza de salud mental en la carrera de grado de Enfermería, para el desempeño de los enfermeros en la Atención Primaria de la Salud. Método:
estudio descriptivo y exploratorio realizado con 103 docentes del área de salud mental de las carreras de Licenciatura/Post-grado en Enfermería de 89 Instituciones de Enseñanza Superior públicas de las cinco regiones de Brasil. Resultados:
solamente el 23,3% (24) de los docentes se desempeñan en la enseñanza de salud mental apenas en la atención primaria de la salud. A partir de la muestra, las limitaciones para dictar clases en la atención primaria son la escasa carga horaria (46,6%), la poca cantidad de docentes para expandir la enseñanza fuera de los ámbitos de la especialidad (38,8%) y la priorización de otros ámbitos (48,5%). Cuando se realiza, las estrategias utilizadas son la visita domiciliaria (43,7%), acciones educativas (34,0%) y búsqueda activa de casos de salud mental (58,3%) y, como obstáculo, se erige la falta de articulación entre las asignaturas de Salud Colectiva y Salud para ejercer la docencia (87,5%). Conclusión:
se sugiere que las instituciones, las carreras universitarias y los docentes asuman el compromiso y centren sus esfuerzos en superar las deficiencias que dificultan el proceso de formación de los enfermeros sobre los conocimientos primarios en salud mental, para que dichos profesionales puedan ofrecer atención a personas que padecen enfermedades psíquicas en el contexto de la comunidad, además de fortalecer la política nacional de salud mental.
RESUMO Objetivo:
analisar limitações, estratégias, importância e entraves na condução do ensino de saúde mental na graduação em Enfermagem para a atuação do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Método:
estudo descritivo exploratório, realizado com 103 docentes da área de saúde mental de cursos de bacharelado/licenciatura em enfermagem de 89 Instituições de Ensino Superior públicas das cinco regiões do Brasil. Resultados:
somente (24) 23,3% dos docentes conduzem o ensino de saúde mental apenas na atenção primária à saúde. Da amostra, as limitações para conduzir o ensino na atenção primária são pouca carga horária (46,6%), docentes para expandir o ensino além dos cenários de especialidade (38,8%), e priorização de outros cenários (48,5%). Quando conduzido, as estratégias utilizadas são visita domiciliar (43,7%), ações educativas (34,0%), busca ativa de casos de saúde mental (29,1%). Os docentes consideram importante para subsidiar ações em saúde mental (58,3%), e como entrave, a falta de articulação entre as disciplinas de Saúde Coletiva e Saúde para conduzir o ensino (87,5%). Conclusão:
sugere-se que as instituições, cursos e docentes assumam o compromisso e centrem esforços para superar as lacunas, que dificultam o processo formativo do enfermeiro sobre conhecimentos primários em saúde mental, para que estes consigam ofertar cuidado para a sujeito em sofrimento psíquico no contexto da comunidade bem como fortalecer a política nacional de saúde mental.