Arq. odontol; 56 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Este estudo avaliou o acesso aos serviços odontológicos em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da FamÃlia em Campina Grande, ParaÃba, comparando as séries temporais dos anos de 2009 e 2014. Métodos:
Tratou-se de um estudo quantitativo, analÃtico, com desenho do tipo transversal, de base populacional, do seguimento de dois estudos, com dados primários coletados prospectivamente, longitudinal ou de seguimento. O estudo teve como variável dependente o acesso a saúde bucal, e no grupo de variáveis independentes encontram-se os fatores sociodemográficos. A análise dos dados foi realizada através do SPSS 18.0, em duas etapas: uma descritiva e outra analÃtica. Na primeira foram feitas as distribuições de frequência das variáveis quantitativas, na segunda foram testadas as associações, utilizando-se o teste qui quadrado de Pearson. Para todas as análises foi considerado significante o nÃvel de 5% (p < 0,05). Resultados:
Os fatores sociodemográficos associados ao acesso no estudo de 2009 foram: idade, estado civil, renda do respondente e escolaridade. Em 2014, além desses, esteve associada a renda familiar. Conclusão:
Constata-se que o acesso aos serviços odontológicos não ocorre de forma igualitária, não sendo a população de baixa renda a que mais se beneficia, indicando, pois, uma lacuna na equidade do acesso.
Aim:
This study evaluated the access to dental services in areas covered by the Family Health Strategy in Campina Grande, ParaÃba, Brazil, comparing the time series of the years 2009 and 2014. Methods:
This was a quantitative, analytical study with a population-based cross-sectional design, following two studies, with prospectively collected, longitudinal, or follow-up primary data. The study had access to oral health as the dependent variable, and socio-demographic factors in the group of independent variables. Data analysis was performed using SPSS 18.0, in two steps: one descriptive and one analytical. In the first, frequency distributions of quantitative variables were made, while in the second, associations were tested using Pearson’s chi-square. For all analyzes, a level of 5% (p <0.05) was considered significant. Results:
The socio-demographic factors associated with access in the 2009 study were: age, marital status, respondent income, and education. In 2014, besides these, the study was associated with family income. Conclusion:
It appears that access does not occur equally, and it is not the low-income population that benefits most, thus indicating a gap in equity of access.