Fifteen years of experience with frontalis suspension using polytetrafluoroethylene (Gore-Tex®) suture in blepharoptosis repair
15 anos de experiência em suspensão frontal com fio de politetrafluoretileno (Gore-Tex®) na correção de ptose palpebral

Arq. bras. oftalmol; 83 (1), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Purpose:

To review the outcomes of frontalis suspension surgeries with the use of polytetrafluoroethylene in patients with blepharoptosis.

Methods:

A retrospective observational study analyzed the outcomes of frontalis suspension surgeries performed in a single institution from 2003 to 2018. All procedures were performed with closed incision and single pentagon techniques. Outcomes were classified as satisfactory or unsatisfactory, with satisfactory defined as a margin reflex distance of >3 mm and <1 mm between eyelids and unsatisfactory as hypocorrection, surgical complications, and asymmetry.

Results:

We included a total of 76 eyelids from 52 patients in our study. Within a mean postoperative follow-up of 16.8 ± 18.5 months (range, 3-95), 59 (77.6%) eyelids had a satisfactory outcome, and 17 (22.4%) were unsatisfactory (8 cases of asymmetry, 3 granulomas, 3 suture extrusions, 2 abscesses, and 1 case of cellulitis). Nine eyelids from the unsatisfactory group required reoperation. Among the patients with a follow-up of ³12 months (38 surgeries), lasting results were observed in most eyelids, except for 2 late-onset suture extrusions.

Conclusion:

The use of polytetrafluoroethylene in frontalis suspension surgery was shown to be predictable, safe, and lasting. Our findings support previous studies that have shown adequate functional results and low complication rates.

RESUMO Objetivo:

Revisar os resultados de cirurgias de sus pensão ao músculo frontal com o uso de fio de politetrafluoretileno em pacientes com blefaroptose.

Métodos:

Em um estudo observacional retrospectivo, foram analisados os resultados das cirurgias de músculo frontal de uma instituição, realizadas entre 2003 e 2018. Todos os procedimentos foram realizados com incisão fechada e técnica de pentágono. Os desfechos foram classificados como satisfatórios ou insatisfatórios com definição satisfatória definida como distância margem-reflexo >3mm e <1mm entre as pálpebras e insatisfatória como hipocorreção, complicações cirúrgicas e assimetria.

Resultados:

Incluímos um total de 76 pálpebras de 52 pacientes em nosso estudo. Com um tempo médio de seguimento pós-operatório de 16,8 ± 18,5 meses (intervalo 3-95), 59 (77,6%) pálpebras apresentaram desfecho satisfatório e 17 (22,4%) insatisfatórios (8 casos de assimetria, 3 granulomas, 3 extrusões de sutura, 2 abscessos e 1 caso de celulite). Nove pálpebras do grupo insatisfatório necessitaram de reoperação. Entre os pacientes com seguimento ³12 meses (38 cirurgias), resultados duradouros foram observados na maioria dos casos, exceto por 2 extrusões de sutura de surgimento tardio.

Conclusão:

O uso de politetrafluoretileno na cirurgia de músculo frontal mostrou ser previsível, seguro e duradouro, Nossos achados corroboram com estudos prévios que mostraram resultados funcionais adequados e baixos índices de complicação.

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