Resolution of headache after reduction of prolactin levels in hyperprolactinemic patients
Resolução de cefaleia após redução dos níveis de prolactina em pacientes com hiperprolactinemia
Arq. neuropsiquiatr; 78 (1), 2020
Publication year: 2020
Abstract Prolactin (PRL) secreting adenomas are associated with high incidence of headache. The role of hyperprolactinemia in the headache context is not clear, nor is the effect of its treatment on headache.
Methods:
The present longitudinal study evaluated hyperprolactinemic patients (69), in terms of presence and characteristics of headache before and after hyperprolactinemia treatment.Results:
Headache was reported by 45 (65.2%) patients, independent of the etiology of hyperprolactinemia. The migraine phenotype was the most prevalent (66.6%). Medications used in the treatment of headache not changed during the study. The first line of treatment of hyperprolactinemia was dopaminergic agonists. In the last reevaluation, PRL level under treatment was within the reference range in 54.7% of the cases, and it was observed complete or partial resolution of the headache in 75% of the cases. The median PRL at this time in patients with complete headache resolution was 17 ng/mL, in those who reported partial recovery was 21 ng/mL, and in those in whom the headache did not change was 66 ng/mL, with a significant difference between the group with complete headache resolution vs. the group with unchanged headache (p=0.022). In the cases with complete headache resolution, the median fall on PRL levels was 89% and in those cases with partial headache resolution 86%, both significantly different (p<0.001) from the fall in the cases with an unchanged headache.Conclusion:
Data allow us to conclude that, in this series, in the majority of cases the reduction in the level of PRL was followe3d by cessation or relief of the pain.
Resumo Os adenomas secretores de prolactina (PRL) estão associados à alta incidência de cefaleia. O papel da hiperprolactinemia no contexto da dor de cabeça não está claro, nem o efeito da redução dos níveis da PRL na cefaleia.
Métodos:
O presente estudo longitudinal avaliou pacientes hiperprolactinêmicos (69), quanto à presença e às características da cefaleia antes e após o tratamento da hiperprolactinemia.Resultados:
Cefaleia foi relatada por 45 (65,2%) pacientes, independente da etiologia da hiperprolactinemia. O fenótipo de enxaqueca foi mais prevalente (66,6%). Os medicamentos usados no tratamento da cefaleia não foram alterados durante o estudo. A primeira linha de tratamento da hiperprolactinemia foram os agonistas dopaminérgicos. Na última reavaliação, o nível de PRL sob tratamento estava dentro da faixa de referência em 54,7% dos casos, observando-se resolução completa ou parcial da cefaleia em 75% dos casos. A mediana de PRL neste momento em pacientes com resolução completa da cefaleia foi de 17 ng/mL, nos que relataram recuperação parcial foi de 21 ng/mL, e naqueles em que a cefaleia não se alterou foi de 66 ng/mL, com uma diferença significativa entre o grupo com resolução completa da cefaleia versus o grupo com cefaleia inalterada (p=0,022). Nos casos com resolução completa da cefaleia, a queda mediana nos níveis de PRL foi de 89% e nos casos com resolução parcial de cefaleia de 86%, ambos significativamente diferentes (p<0,001) da queda nos casos com cefaleia inalterada.Conclusão:
Os dados permitem concluir que, nesta série, na maioria dos casos, a redução do nível de PRL foi seguida pela cessação ou alívio da dor.
Adenoma/complicaciones, Adenoma/terapia, Análisis de Varianza, Agonistas de Dopamina/uso terapéutico, Cefalea/sangre, Cefalea/etiología, Cefalea/prevención & control, Hiperprolactinemia/complicaciones, Hiperprolactinemia/terapia, Estudios Longitudinales, Neoplasias Hipofisarias/complicaciones, Neoplasias Hipofisarias/terapia, Prolactina/sangre, Valores de Referencia, Estadísticas no Paramétricas, Resultado del Tratamiento