Cad. Saúde Pública (Online); 36 (3), 2020
Publication year: 2020
Resumen:
El objetivo fue analizar la asociación entre factores de riesgos psicosociales, dimensiones organizacionales, violencia laboral e indicadores de problemas de salud mental en tres hospitales chilenos. Mil veintitrés trabajadores respondieron una encuesta, se realizó análisis descriptivos, bivariados (chi-cuadrado) y multivariados (regresión logística con odds ratio como medida de asociación). El 14,7% de los encuestados reporta violencia laboral. Tienen más oportunidad de reportar violencia laboral los/as trabajadores/as expuestos a ISOSTRAIN (OR = 2,32, p = 0,001); desequilibrio esfuerzo-recompensa (OR = 5,52, p ≤ 0,001); liderazgo tiránico (OR = 3,02, p ≤ 0,001) y vulnerabilidad (OR = 1,97, p = 0,010), respecto a los no expuestos. Los expuestos a ISOSTRAIN (OR = 1,78, p = 0,024); desequilibrio esfuerzo-recompensa (OR = 2,49, p = 0,001); violencia laboral (OR = 2,13, p = 0,003) y vulnerabilidad (OR = 2,29, p = 0,001) tienen más oportunidad de reportar distrés elevado, en relación a los no expuestos. Los expuestos a desequilibrio esfuerzo-recompensa (OR = 2,84, p ≤ 0,001) y violencia laboral (OR = 1,76, p = 0,041) tienen más oportunidad de reportar síntomas depresivos que los no expuestos. Los expuestos a desequilibrio esfuerzo-recompensa (OR = 2,07, p ≤ 0,001) y vulnerabilidad laboral (OR = 1,96, p = 0,001) tienen más oportunidad de consumir psicotrópicos. Los contextos laborales con factores de riesgos psicosociales, dimensiones organizacionales adversas y vulnerabilidad laboral se asocian a una mayor oportunidad de violencia laboral. Asimismo, trabajadores expuestos a violencia laboral, riesgos psicosociales y vulnerabilidad tienen mayor oportunidad de reportar problemas de salud mental.
Abstract:
The objective was to analyze the association between psychosocial risk factors, organizational dimensions, workplace violence, and indicators of mental health problems in three Chilean hospitals. A total of 1,023 workers answered a questionnaire, and descriptive, bivariate (chi-square), and multivariate (logistic regression with odds ratio as the measure of association) analyses were performed. Of all the interviewees, 14.7% reported workplace violence. Increased odds of workplace violence were associated with exposure to ISOSTRAIN (OR = 2.32, p = 0.001), effort-reward imbalance (OR = 5.52, p ≤ 0.001), tyrannical leadership (OR = 3.02, p ≤ 0.001), and vulnerability (OR = 1.97, p = 0.010). Workers exposed to ISOSTRAIN (OR = 1.78, p = 0.024), effort-reward imbalance (OR = 2.49, p = 0.001), workplace violence (OR = 2.13, p = 0.003), and vulnerability (OR = 2.29, p = 0.001) showed increased odds of high stress when compared to unexposed workers. Workers exposed to effort-reward imbalance (OR = 2.84, p ≤ 0.001) and workplace violence (OR = 1.76, p = 0.041) showed higher odds of reporting depressive symptoms. Those exposed to effort-reward imbalance (OR = 2.07, p ≤ 0.001) and work vulnerability (OR = 1.96, p = 0.001) showed higher odds of consuming psychoactive drugs. Work contexts with psychosocial risk factors, adverse organizational dimensions, and work vulnerability were associated with higher odds of workplace violence. Workers exposed to workplace violence, psychosocial risks, and vulnerability have higher odds of reporting mental health problems.
Resumo:
O objetivo foi analisar a associação entre fatores de riscos psicossociais, dimensões organizacionais, violência no trabalho e indicadores de problemas de saúde mental em três hospitais chilenos. Mil e vinte e três trabalhadores responderam um questionário, foram realizadas análises descritivas, bivariadas (qui-quadrado) e multivariadas (regressão logística com odds ratio como medida de associação). Relataram violência no trabalho, 14,7% dos entrevistados. Os/as trabalhadores/as expostos/as a ISOSTRAIN (OR = 2,32, p = 0,001) têm maior chance de relatar violência no trabalho; desequilíbrio esforço-recompensa (OR = 5,52, p ≤ 0,001); liderança tirânica (OR = 3,02, p ≤ 0,001) e vulnerabilidade (OR = 1,97, p = 0,010), em relação aos não expostos. Os expostos a ISOSTRAIN (OR = 1,78, p = 0,024); desequilíbrio esforço-recompensa (OR = 2,49, p = 0,001); violência no trabalho (OR = 2,13, p = 0,003) e vulnerabilidade (OR = 2,29, p = 0,001) têm uma maior chance de reportar distresse elevado, em relação aos não expostos. Os expostos a desequilíbrio esforço-recompensa (OR = 2,84, p ≤ 0,001) e violência laboral (OR = 1,76, p = 0,041) têm maior chance de reportar sintomas depressivos do que os nãos expostos. Os expostos a desequilíbrio esforço-recompensa (OR = 2,07, p ≤ 0,001) e vulnerabilidade laboral (OR = 1,96, p = 0,001) têm maior chance de consumir psicotrópicos. Os contextos laborais com fatores de riscos psicossociais, dimensões organizacionais adversas e vulnerabilidade laboral foram associados a uma maior chance de violência no trabalho. Além disso, trabalhadores expostos à violência no trabalho, riscos psicossociais e vulnerabilidade têm maior chance de reportar problemas de saúde mental.