Prevalence of insulin resistance and association with metabolic risk factors and food consumption in adolescents - recife/brazil
Prevalência de resistência à insulina e associação com fatores de risco metabólicos e consumo alimentar de adolescentes - recife/brasil

Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 38 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

To identify the prevalence of insulin resistance in adolescents and its associations with metabolic factors and food intake.

Methods:

Cross-sectional study conducted with a stratified, complex, school-based sample. The subjects were adolescents (n=1,081) who participated in the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents in the city of Recife (Pernambuco, Brazil). We analyzed demographic, socioeconomic, behavioral, anthropometric, biochemical, and dietary variables. Insulin resistance was defined as HOMA-IR>75th percentile. A Poisson multivariate regression model with robust variance adjustment was used, and variables with p≤0.05 in the final model were considered statistically associated with insulin resistance.

Results:

Median age was 14 years (interquartile range: 13-16 years), and 25.3% of the sample showed insulin resistance. The variables associated with insulin resistance in the final model were age, body mass index-for-age (BMI/A), biochemical markers (triglycerides and high-density lipoprotein cholesterol) and saturated fat intake, with insulin resistance being more prevalent in individuals whose consumption of this type of fat was below the median of the sample distribution.

Conclusions:

Insulin resistance was prevalent in the adolescents analyzed and was significantly associated with metabolic variables and saturated fat intake.

RESUMO Objetivo:

Identificar a prevalência de resistência à insulina em adolescentes e verificar sua associação com variáveis metabólicas e com o consumo alimentar.

Métodos:

Estudo transversal, de base escolar, com amostra do tipo estratificada e complexa. Os indivíduos analisados foram adolescentes (n=1.081) participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) na cidade de Recife (Pernambuco, Brasil). Foram coletadas variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, antropométricas, bioquímicas e do consumo alimentar. A resistência à insulina foi definida como HOMA-IR>percentil 75. Análises de regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foram empregadas, sendo identificadas associações estatisticamente significativas quando p≤0,05.

Resultados:

A idade mediana foi de 14 anos (intervalo interquartílico=13-16) e a resistência à insulina foi evidenciada em 25,3% da amostra. As variáveis que se associaram significativamente com a resistência à insulina no modelo final foram a faixa etária, o índice de massa corpórea por idade (IMC/I), marcadores bioquímicos (triglicerídeos e HDL-colesterol) e o consumo alimentar de gordura saturada, observando-se maior prevalência da resistência à insulina naqueles indivíduos que apresentaram a ingestão deste tipo de gordura abaixo da mediana da própria distribuição.

Conclusões:

A resistência à insulina foi prevalente nos adolescentes avaliados e se associou significativamente com variáveis metabólicas e com o consumo alimentar de gordura do tipo saturada.

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