Incorporation of international risk management standards into federal regulations
Incorporación de modelos internacionales de gestión de riesgos en las reglamentaciones federales
Incorporação de modelos internacionais de gerenciamento de riscos na normativa federal

Rev. adm. pública (Online); 54 (1), 2020
Publication year: 2020

Abstract The issue of risk management has gained attention in the field of administration due to the dissemination of international frameworks. In Brazilian federal public administration, risk management is a recent and expanding practice. This research analyzes how international corporate risk management frameworks have been adopted by the federal government through regulations and guidelines. The study adopts the concepts of coercive, normative, and mimetic forces from the neo-institutional theory, and examines the presence of international norms in the Brazilian regulations. Through a qualitative approach, content analysis in documents, norms, interviews, and seminars was used to identify traits of the COSO ERM and ISO 31000/2009 frameworks, which were chosen based on relevance. Results identify important actors pushing for the use of international frameworks, such as international organizations, professional associations, and public agencies, especially those related to government audits. Despite the strong international influence, the Brazilian norms are adapted to the organizations' context and allowing the maintenance of national autonomy.
Resumen El interés en la gestión de riesgos ha crecido de manera constante, fortalecido por la difusión de modelos internacionales. En la administración pública federal de Brasil, el uso de la gestión de riesgos es reciente y se está expandiendo. Esta investigación analiza cómo las normas y directrices del gobierno federal adoptan los modelos internacionales de gestión de riesgos corporativos. Siguiendo la teoría neoinstitucional, se investigó la exposición a fuerzas coercitivas, normativas y miméticas, y la presencia de conceptos de normas internacionales en la reglamentación brasileña. Se utilizó el análisis de contenido en documentos, normas, entrevistas y seminarios para identificar los rasgos de los modelos COSO ERM e ISO 31000/2009, adoptados por su relevancia. Los resultados identifican actores importantes que ejercen presión para la adopción de modelos internacionales, como organizaciones internacionales, asociaciones profesionales y agencias públicas, especialmente las vinculadas a la auditoría gubernamental. A pesar de la fuerte influencia, la estructuración de estándares permite el mantenimiento de la autonomía nacional y su personalización en el contexto de las organizaciones.
Resumo O interesse no gerenciamento de riscos tem crescido continuamente, fortalecido pela disseminação de modelos internacionais. Na administração pública federal brasileira, o uso da gestão de riscos é recente e encontra-se em expansão. Esta pesquisa analisou como modelos internacionais de gerenciamento de riscos corporativos são adotados pelas normas e orientações do Governo Federal. Aplicam-se os conceitos de forças coercitivas, normativas e miméticas da teoria neoinstitucional e observa-se a presença de conceitos das normas internacionais na normativa brasileira. Aplicou-se a análise de conteúdo em documentos, entrevistas, normas e palestras, a fim de identificar traços do modelo do Comitê das Organizações Patrocinadoras de Treadway (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission [COSO]) para Gerenciamento de Riscos Corporativos (Enterprise Risk Management [ERM]), conhecido como modelo "COSO ERM", e do modelo da Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization [ISO]), conhecido como Norma ISO 31000:2009, adotados por sua relevância. Os resultados identificam que importantes atores exercem pressões para adoção dos modelos internacionais, como os próprios organismos internacionais, associações profissionais e órgãos públicos, em especial aqueles ligados à auditoria governamental. Apesar da forte influência verificada, a estruturação das normas permite a manutenção da autonomia nacional e sua customização no contexto das organizações.

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