Demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with sugar-sweetened beverage intake: a population-based study
Fatores demográficos, socioeconômicos e de estilo de vida associados ao consumo de bebidas açucaradas: um estudo de base populacional

Rev. bras. epidemiol; 23 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT:

Introduction: The intake of sugar-sweetened beverages (SSB) varies according to the characteristics of the population.

Objective:

To investigate the SSB intake and demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with its consumption in adolescents, adults, and older adults in São Paulo.

Methods:

Data were drawn from the Health Survey of São Paulo, a cross-sectional population-based study including 1,662 individuals aged 12 years or more.

SSB were classified into six groups:

sugar-sweetened sodas, sweetened coffee and tea, sweetened milk and dairy products, sweetened fruit juice, sweetened fruit drink, and total SSB. The association of each group with demographic, socioeconomic and lifestyle variables was assessed using linear regression models.

Results:

The mean SSB intake was 668.4 mL in adolescents, 502.6 mL in adults, and 358.2 mL in elderly adults. Sodas and sweetened coffee and tea represented had the greatest contribution to energy intake. SSB consumption was lower among female sex and higher among overweight adolescents, among sufficiently active adults, and among lower household per capita income older adults. Consumption of SSB was high, particularly among adolescents. Public policies are required in order to decrease the consumption of these beverages.

Conclusion:

Age group, sex, household per capita income, and body mass index status were associated with SSB intake.

RESUMO:

Introdução: A ingestão de bebidas açucaradas varia de acordo com as características da população.

Objetivos:

Investigar o consumo de bebidas açucaradas e os fatores demográficos, socioeconômicos e de estilo de vida associados ao seu consumo em adolescentes, adultos e idosos residentes em São Paulo.

Métodos:

Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo, estudo transversal de base populacional, incluindo 1.662 indivíduos com 12 anos ou mais.

As bebidas açucaradas foram classificadas em seis grupos:

refrigerantes, cafés e chás adoçados, leite e produtos lácteos adoçados, sucos de fruta natural adoçados, sucos de fruta artificial adoçados e bebidas açucaradas totais. A associação de cada grupo com variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida foi determinada por meio de modelos de regressão linear.

Resultados:

A ingestão média de bebidas açucaradas foi 668,4 mL em adolescentes, 502,6 mL em adultos e 358,2 mL em idosos. Refrigerantes e cafés e chás adoçados foram os grupos com a maior contribuição para a ingestão energética. O consumo de bebidas açucaradas foi menor entre as mulheres e maior entre os adolescentes com excesso de peso, entre adultos suficientemente ativos e entre os idosos de menor renda familiar per capita. O consumo de bebidas açucaradas foi elevado, particularmente entre adolescentes. Políticas públicas são necessárias a fim de reduzir o consumo dessas bebidas.

Conclusão:

Faixa etária, sexo, renda familiar per capita e índice de massa corporal foram associadas ao consumo de bebidas açucaradas.

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