Reverse shoulder arthroplasty: Functional results in rotator cuff arthropathy
Artroplastia reversa de ombro: Resultados funcionais na artropatia do manguito

Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (1), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objective To evaluate the functional results of patients submitted to reverse shoulder arthroplasty for the treatment of rotator cuff arthropathy refractory to conservative treatment. Methods A retrospective study of 20 patients (21 shoulders), 17 women (81%) and 3 men (19%), underwent a reverse shoulder arthroplasty between October 2012 and September 2017, for a rotator cuff arthropathy treatment, operated by a single surgeon in a single center. The patients were assessed using the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) score, the Short-Form (36) Health Survey (SF-36), the visual analogue scale (VAS) of pain rating, and the University of California - Los Angeles (UCLA) score. The mean age at surgery was of 66 years old (range: 55 to 83 years old). The duration of symptoms before surgery was of ∼ 2.5 years (range: 12 months to 6 years). The mean follow-up was of 42.4 months (range: 19 to 56.7 months). Results The mean postoperative scores were 18.2 points in DASH; 2 points in EVA, of which 16 (77%) corresponded to mild pain, 4 (18%) to moderate pain, and 1 (5%) to severe pain; 29 points in UCLA, of which 6 patients presented a regular result (28%), 10 patients a good result (48%), and 5 patients an excellent result (24%); and 63 points in the SF-36. The complications were four cases of notching, one case of acromial fracture due to stress, and one case of postoperative infection. Conclusions Reverse arthroplasty of the shoulder presents good functional results in the evaluated scores, providing a significant improvement in the quality of life of the patients.
Resumo Objetivo Avaliar os resultados funcionais dos pacientes submetidos a artroplastia reversa de ombro, para tratamento da artropatia do manguito refratária a tratamento conservador. Métodos Estudo retrospectivo de 20 pacientes (21 ombros), 17 mulheres (81%) e 3 homens (19%), submetidos a artroplastia reversa de ombro no período de outubro de 2012 a setembro de 2017, para tratamento de artropatia de manguito rotador, operados por um único cirurgião em um único centro. Os pacientes foram avaliados pelo escore de disfunções do braço, ombro e mão (DASH, na sigla em inglês), pelo questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (SF-36), pela escala visual analógica de dor (EVA) e pelo escore da Universidade de Los Angeles - Califórnia (UCLA, na sigla em inglês). A média de idade na cirurgia foi de 66 anos (variação de 55 a 83 anos). O tempo de sintomas antes da realização da cirurgia foi de ∼ 2,5 anos (variação de 12 meses a 6 anos). O seguimento médio foi de 42,4 meses (variação de 19 a 56,7 meses). Resultados A média dos escores pós-operatórios foi de 18,2 pontos no DASH; de 2 pontos na EVA, sendo 16 (77%) de dores leves, 4 (18%) de dores moderadas e 1 (5%) de dor intensa; de 29 pontos no UCLA, sendo 6 pacientes com resultado regular (28%), 10 pacientes com resultado bom (48%), e 5 pacientes com resultado excelente (24%); e de 63 pontos no SF-36. Tivemos como complicações quatro casos de notching, um caso de fratura de acrômio por estresse, e um caso de infecção pós-operatória. Conclusões A artroplastia reversa do ombro apresenta bons resultados funcionais nos escores avaliados, propiciando melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

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