Implications of domestic dogs in the epidemiology of Rickettsia parkeri strain Atlantic rainforest and Rangelia vitalii in Southeastern Brazil
Implicações dos cães domésticos na epidemiologia da Rickettsia parkeri cepa Mata Atlântica e da Rangelia vitalii no Sudeste do Brasil

Rev. bras. parasitol. vet; 29 (1), 2020
Publication year: 2020

Abstract This study aimed to evaluate the occurrence of diseases transmitted by Amblyomma ovale in 61 dogs monitored for three years through collections of ticks and blood, interviews, telemetry and camera traps in three areas of Serra do Mar State Park, Brazil. Blood samples were used to investigate infection by Rangelia vitalii by real-time TaqMan PCR and Rickettsia parkeri by IIFA. The collected ticks were submitted to conventional PCR to investigate the presence of R. parkeri . These data were compared with the monitoring results and interviews with the owners. Dogs considered as companion presented a risk of infection by R. parkeri strain Mata Atlantica 5.4 times higher than those not considered as companion (p = 0.009). Dogs that had at least one A. ovale collected during the campaigns had a 10 times higher risk of infection by R. parkeri strain Mata Atlantica than those who did not (p = 0.009). One dog positive for R. vitalii by real-time TaqMan PCR was parasitized by A. ovale frequently during monitoring. Sequenced ompaA - positive DNA samples had 100% identity of R. parkeri strain Mata Atlantica clone As106. From the findings, it is urgent to control domestic dogs around rainforests to reduce zoonoses transmission.
Resumo A ocorrência de doenças transmitidas por Amblyomma ovale em 61 cães monitorados por três anos através de coletas de carrapatos, sangue, entrevistas, telemetria e armadilhas fotográficas foi avaliada em três áreas do Parque Estadual da Serra do Mar - SP. Amostras de sangue foram utilizadas para investigação de Rangelia vitalii através de PCR TaqMan em tempo real e Rickettsia parkeri através da RIFI. Carrapatos coletados foram submetidos à PCR convencional para investigação de R. parkeri . Estes dados foram comparados considerando os resultados do monitoramento e entrevistas. Cães de companhia apresentaram risco de infecção pela R. parkeri cepa Mata Atlântica 5,4 vezes maior que os não considerados como de companhia (p = 0,009). Cães que tiveram pelo menos um A. ovale coletado apresentaram risco de infecção por R. parkeri cepa Mata Atlântica 10 vezes maior do que aqueles que não tiveram (p = 0,009). Um cão positivo para R. vitalii através de PCR TaqMan em tempo real foi parasitado por A. ovale durante o monitoramento. Amostras positivas para o gene ompaA possuíam 100% de identidade do clone As106 de R. parkeri cepa de Mata Atlântica. Assim, é urgente o controle de cães na Mata Atlântica para redução dos riscos de zoonoses.

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