Abscesso dentoalveolar crônico em paciente pediátrico com drenagem rara
Absceso dentoalveolar crónico en paciente pediátrico con drenaje raro
Chronic dentoalveolar abscess in a pediatric patient with rare drainage

Rev. cuba. estomatol; 56 (4), 2019
Publication year: 2019

RESUMO Introdução:

As infecções do complexo maxillomandibular são corriqueiras na odontologia, podendo ser um quadro facilmente revertido, a depender da habilidade do profissional de diagnosticar e tratar precocemente, bem como da imunocompetência do paciente. Seu fator etiológico na grande maioria das vezes é de origem dentária, possuindo microbiota mista com presença de Streptococos e Peptostreptococos. Estas bactérias estão associadas ao processo de necrose pulpar e formação de abscesso dentoalveolar. Quando este quadro se desenvolve a partir dos molares inferiores, a disseminação ocorre normalmente pelo espaço vestíbulo bucal. No entanto, há casos que evadem o padrão, podendo um molar disseminar através dos espaços mastigador, mandibular, submandibular, sublingual e submentoniano.

Objetivo:

Relatar um caso de infecção odontogênica do dente 36, com disseminação atípica para o espaço submandibular em paciente pediátrico.

Relato de caso clínico:

Paciente do sexo feminino, 8 anos de idade, constou em seu histórico odonto-médico, junto a sua genitora, episódio de internamento para diagnóstico e tratamento da infecção em face. O diagnóstico de celulite foi determinado e a origem dentária descartada. Iniciou antibióticoterapia e após regressão teve alta. Após 9 meses apresentou reagudização do processo com disseminação para região submandibular. Através da história da doença atual, exame físico e radiográfico foi definido o diagnóstico de abscesso dentoalveolar crônico com disseminação e drenagem para o espaço submandibular, optando-se pela exodontia e antibióticoterapia.

Conclusões:

Faz-se importante o diagnóstico e tratamento precoce, afim de evitar a progressão para complicações mais severas, como a mediastinite e fasciíte necrosante(AU)

RESUMEN Introducción:

Las infecciones del complejo maxilo-mandibular son comunes en la odontología, pudiendo ser un cuadro fácilmente revertido, que depende de la habilidad del profesional de diagnosticar y tratar precozmente, así como de la inmunocompetencia del paciente. Su factor etiológico en la gran mayoría de las veces es de origen dental, con microbiota mixta y presencia de Streptococos y Peptostreptococos. Estas bacterias están asociadas al proceso de necrosis pulpar y formación de absceso dentoalveolar. Cuando este cuadro se desarrolla a partir de los molares inferiores, la diseminación ocurre normalmente por el espacio vestíbulo bucal. Sin embargo, hay casos que evaden el estándar, pudiendo un molar diseminar a través de los espacios masticador, mandibular, submandibular, sublingual y submentoniano.

Objetivo:

Describir un caso de infección odontogénica proveniente de necrosis pulpar del diente 36, con diseminación atípica para el espacio submandibular en paciente pediátrico.

Caso clínico:

Paciente de sexo femenino, de 8 años, constó en su historia médica-dental, episodio de internamiento para diagnóstico y tratamiento de la infección en el rostro. Se determinó el diagnóstico de celulitis y tuvo el origen dental descartado. Se inició antibioticoterapia y se dio alta hospitalaria. Después de 9 meses presentó exacerbación del proceso con diseminación para región submandibular. A través de la historia de la enfermedad actual, examen físico y radiográfico se definió el diagnóstico de absceso dentoalveolar crónico con diseminación y drenaje para el espacio submandibular, y entonces fue posible optar por la exodoncia y antibioticoterapia.

Conclusiones:

Se hace importante el diagnóstico y tratamiento precoz, a fin de evitar la progresión para complicaciones más severas, como la mediastinitis y fasciitis necrosante(AU)

ABSTRACT Introduction:

Infections of the maxillomandibular complex are common in dentistry and may be easily reversed, depending on the professional's ability to diagnose and treat promptly, as well as the patient's immunocompetence. In most cases their etiology is dental, i.e. a mixed microbiota with presence of Streptococci and Peptostreptococci. These bacteria are associated to the process of pulp necrosis and dentoalveolar abscess formation. When this condition develops from the lower molars, dissemination usually occurs through the buccal vestibular space. However, there are cases that do not follow this pattern, allowing a molar to spread through the buccal, mandibular, submandibular, sublingual and submental spaces.

Objective:

Report a case of odontogenic infection from pulp necrosis of the lower first molar (36) ​​with atypical dissemination to the submandibular space in a pediatric patient.

Clinical case:

Female 8-year-old patient with an episode of hospitalization for diagnosis and treatment of a facial infection, according to her medical / dental record. The infection was diagnosed as cellulitis and dental origin was discarded. Antibiotic therapy was started and the patient was discharged. After 9 months, the infection underwent a process of exacerbation with dissemination to the submandibular region. Analysis of the antecedents of the current condition, alongside physical and radiographic examination, led to the diagnosis of chronic dentoalveolar abscess with dissemination and drainage to the submandibular space, and the consequent indication of dental extraction and antibiotic therapy.

Conclusions:

Early diagnosis and treatment are vital to avoid progression to severer complications such as mediastinitis and necrotizing fasciitis(AU)

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