Rev. méd. Urug; 36 (1), 2020
Publication year: 2020
Resumen:
Introducción: la toxocariasis humana es una parasitosis de amplia distribución en el mundo cuyos agentes etiológicos son Toxocara canis y, en menor medida, Toxocara cati. Objetivo:
describir las características clínicas y paraclínicas de toxocariasis en menores de 15 años asistidos en un prestador integral privado de Montevideo entre 2014 y 2018. Material y método:
estudio descriptivo, retrospectivo, de los menores de 15 años derivados a la policlínica de infectología entre el 1 de enero de 2014 y el 31 de diciembre de 2018 con diagnóstico de toxocariasis confirmada por ELISA. Variables:
edad, sexo, motivo de consulta, manifestaciones clínicas, recuento leucocitario y de eosinófilos, parasitosis asociadas, tratamiento y evolución. Resultados:
fueron asistidos 20 niños de los cuales 11 eran asintomáticos, cinco presentaron síndrome de larva migrans visceral (LMV) y cuatro síndrome de larva migrans ocular (LO). Veinte niños recibieron albendazol y uno, además, mebendazol. Aquellos con compromiso ocular recibieron también corticoides vía oral. Se constató pérdida de agudeza visual en dos pacientes. Discusión y conclusiones:
la mayorías de los niños eran asintomáticos, la cuarta parte consultaron por alteraciones visuales cuyas secuelas representan un grave problema de salud potencialmente prevenible. Debería realizarse la búsqueda de la infección mediante serología en niños que presenten eosinofilia con y sin síntomas respiratorios o disminución de la agudeza visual causada por lesión intraocular y en niños con factores de riesgo para esta parasitosis.
Summary:
Introduction: human toxocariasis is a widely distributed parasitosis around the world. Its etiological agents are Toxocara canis and Toxocara cati in a smaller proportion. Objective:
to describe the clinical and paraclinical manifestations of toxocariasis in children younger than 15 years old who were assisted in a private comprehensive healthcare provider in Montevideo between 2014 and 2018. Method:
descriptive, retrospective study of children under 15 years old who were referred to the infectology service between January 1, 2014 and December 31, 2018 with a diagnosis of toxocariasis confirmed by ELISA. Variables were age, sex, reason of consultation, clinical manifestations, leukocyte and eosinophils count and associated parasitosis, treatment and evolution. Results:
20 children were assisted, 11 of them were asymptomatic, 5 evidenced visceral larva migrans (VLM) syndrome and 4 of them presented larva migrans ocular (LMO). 20 patients received albendazon and one of them also received mebendazol. Those whose eyes were compromised also received oral corticoids. Two patients presented loss of visual acuity. Discussion and conclusions:
Most children were asymptomatic, 25% of them consulted for visual alterations whose sequelae represented a potentially preventable severe health problem. We need to make a greater effort to insist on eye control for children since alterations may be detected, avoiding sequelae with an early diagnosis and the right treatment.
Resumo:
Introdução: a toxocaríase humana é uma parasitose com ampla distribuição em todo o mundo; seus agentes etiológicos são o Toxocara canis e menos frequentemente Toxocara cati. Objetivo:
descrever as características clínicas e de laboratório de toxocaríase em menores de 15 anos atendidos em uma instituição privada de assistência integral de saúde em Montevidéu no período 2014-2018. Materiais e métodos:
estudo descritivo, retrospectivo, dos menores de 15 anos referidos ao ambulatório de infectologia no período 1 de janeiro de 2014 - 31 de dezembro de 2018 com diagnóstico de toxocaríase confirmado por ELISA. Variáveis:
idade, sexo, motivo de consulta, manifestações clínicas, contagem de leucócitos e de eosinófilos, parasitoses associadas, tratamento e evolução. Resultados:
vinte crianças foram atendidas sendo: 11 assintomáticos, 5 com síndrome de larva migrans visceral (LMV) e 4 síndrome de síndrome de larva migrans ocular (LO). Todas foram medicadas com albendazol e uma recebeu também mebendazol. Aquelas com compromisso ocular tomaram também corticoides por via oral. Dois pacientes apresentaram perda da acuidade visual. Discussão e conclusões:
a maioria das crianças eram assintomáticas, sendo que um quarto consultou por alterações visuais cujas sequelas representam um problema grave de saúde potencialmente previnivel. Devemos melhorar os esforços para insistir na realização de controle oftalmológico das crianças nos controles de saúde, pois com um diagnóstico precoce e tratamento adequado é possível detectar alterações e evitar sequelas.