Estud. interdiscip. envelhec; 24 (2), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
A insuficiência cognitiva é um dos principais fatores que podem comprometer a independência e a autonomia dos idosos, especialmente nos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Objetivo:
Avaliar a qualidade de vida (QV) de idosos com sinais de demência residentes em instituições de longa permanência em Betim, Minas Gerais. Métodos:
Trata-se de estudo quantitativo, transversal, de caráter descritivo, em que inicialmente foi conduzida uma triagem com o Miniexame do Estado Mental (MEEM); aqueles participantes que obtiveram triagem positiva, segundo critérios de escolaridade e escore acima de 10, foram submetidos à versão brasileira da Escala de Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer (QdV-DA). Dos 106 idosos participantes nas 3 instituições cenário deste estudo, 58 atenderam ao critério de inclusão e, desses, 15 foram inseridos no estudo. Resultados:
Foi utilizada a distribuição em quartis para a correção composta (P25 = 26,7; P50 = 31,3; P75 = 36,00). Assim, os resultados permitiram afirmar que 26,7% (n=4) dos idosos avaliados possuem baixa QV, 46,6% média QV (n=7) e 26,7 % foram classificados como tendo alta QV (n=4). Conclusão:
A avaliação de constructos subjetivos, como a QV, é um desafio entre idosos com sinais de demência, porém extremamente importante para avaliar o impacto das intervenções propostas. A QV deve ser levada em consideração pelos responsáveis pela gestão dessas instituições, a fim de estruturar suas atividades buscando o bem-estar dos idosos institucionalizados, além de permanecer atentos ao perfil dessa população. (AU)
Introduction:
Cognitive insufficiency is one of the main factors that may compromise the independence and autonomy of the older adults, especially in those living in Homes for the Aged. Objective:
To evaluate the Quality of Life (QOL) of older adults with signs of dementia who live in Long-term care facilities in Betim, Minas Gerais State. Methods:
This is a quantitative, cross-sectional, descriptive study that initial triage was performed using the Mini-Mental State Examination (MMSE); those who obtained positive screening criteria according to schooling and scores above 10 were submitted to the Brazilian version of the Alzheimer’s Disease Quality of Life Scale (QOLAD). The total of 106 older adults in 3 in Long-term care facilities, 58 were able to respond to the cognitive screening performed by the MMSE and, of these, 15 obtained scores to participate in this study. Results:
The quartile distribution was used for the composite correction (P25 = 26.7, P50 = 31.3, P75 = 36.00, and the results allowed to state that 26.7% (n=4) had low QOL, 46.6% mean QOL (n=7) and 26.7% were classified as having high QOL (n=4). Conclusion:
The evaluation of subjective constructs, as QOL, is a challenge to older adults with signs of dementia, but extremely important to evaluate the impact of the proposed interventions. The QOL should be taken into account by those responsible for the management of these institutions in order to structure their activities seeking the welfare of the institutionalized older adults, attentive to the profile of this population. (AU)