The finish line location of the cemented crown is an influencing factor for tensile bond strength, marginal adaption and nanoleakage?
A localização do término marginal em coroas cimentadas é um fator que influencia a resistência à tração, adaptação marginal e nanoinfiltração?

Braz. dent. sci; 23 (2), 2020
Publication year: 2020

Objective:

The aim of this study was to evaluate the influence of different crowns finishing line location on the crown tensile bond strength, marginal adaption and nanoleakage.

Material and Methods:

Sixty healthy third molars were collected. For tensile bond strength, a self-adhesive resin cement was used. For marginal adaption, epoxy resin models were prepared. Prior to tensile bond strength test, images for the epoxy resin models were measured under scanning electron microscopy (SEM). Nanoleakage was measured using same protocol.

Failure mode was evaluated through SEM and classified:

adhesive failure, cohesive in cement, cohesive in dentin, cohesive in resin composite, cohesive in enamel, and mixed. Statistical analysis was performed using Shapiro-Wilk and Kolmogorov Smirnov normality tests, two-way ANOVA, Bonferroni (posthoc) parametric test, with significance level of 5% (P < .05), Spearman correlation test.

Results:

tensile bond strength was not statistically different between the cemented groups with composite resin and ceramic. Cementation of ceramic was not statistically different between the groups (enamel, 3.28 Pa; dentin, 3.14 Pa; resin, 2.85 Pa). Marginal adaption was statistically different between resin and ceramic; finish line location varied between enamel and resin (175.91 µm vs. 433.58 µm). Nanoleakage rate was statistically different among all groups, except for resin: with resin (9.49%) and ceramic (9.35%). There was a predominance of adhesive failure in all groups.

Conclusion:

finish line location can be performed safely in enamel and dentin. Composite resinas substrate present an alternative, but still need to be more studied. Regarding the crown’s material, it is possible to perform a satisfatory restoration in both: resin and ceramic. With ceramics presenting better results. (AU)

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da localização do término marginal na cimentação de coroas, na resistência à tração, adaptação marginal e nanoinfiltração, de acordo com os fatores: término marginal (dentina, esmalte e resina composta), e material restaurador (resina composta e cerâmica).

Material e Métodos:

Foram coletados 60 terceiros molares hígidos. Para o teste de resistência à tração, todas as amostras foram praparadas com término em chanfro e um cimento resinoso autoadesivo foi utilizado para a cimentação. Para a avaliação da adaptação marginal, foram confeccionados modelos em resina epóxica da linha de cimentação das amostras, previamente ao teste de tração, e submetidas à avaliação em microscopia eletrônica de varredura (MEV), para obtenção de imagens que posteriormente foram mensuradas. Para a nanoinfiltração, foram confeccionados fragmentos dos substratos e materiais restauradores, que foram cimentados com o mesmo protocolo. As amostras/imagens foram obtidas em MEV e mensurada a área infiltrada.

O padrão de fratura foi avaliado através de imagens obtidas no MEV e classificados em:

falha adesiva, coesiva em cimento, coesiva em dentina, coesiva em resina composta, coesiva em esmalte e mista. A análise estatística foi realizada utilizando os testes de normalidade Shapiro-Wilk e Kolmogorov Smirnov, ANOVA a dois fatores, teste paramétrico Bonferroni (post-hoc), com nível de significância de 5% (P <0,05), teste de correlação de Spearman.

Resultados:

a resistência à tração não foi estatisticamente diferente entre os grupos cimentados com resina composta e cerâmica. A cimentação da cerâmica não foi estatisticamente diferente entre os grupos (esmalte, 3,28 Pa; dentina, 3,14 Pa; resina, 2,85 Pa). A adaptação marginal foi estatisticamente diferente entre resina e cerâmica; a localização da linha de chegada variou entre esmalte e resina (175,91 µm vs. 433,58 µm). Para a nanoinfiltração foi estatisticamente diferente entre todos os grupos, exceto a resina: com resina (9,49%) e cerâmica (9,35%). Houve predomínio de falha adesiva em todos os grupos.

Conclusão:

a localização da linha de chegada pode ser realizada com segurança no esmalte e dentina. O substrato em resina composta apresenta uma alternativa promissora, mas ainda precisa ser mais estudado. Em relação ao material da coroa, é possível realizar uma restauração satisfatória tanto em resina composta quanto em cerâmica. Sendo a cerâmica, o material que apresentou melhores resultados. (AU)

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