Autocuidado para pessoas com deficiência adquirida: reflexão sobre intervenções de enfermagem frente aos enfrentamentos da reabilitação
Self-care for people with acquired disabilities: reflection on nursing interventions and coping with rehabilitation
Enferm. foco (Brasília); 10 (5), 2019
Publication year: 2019
Estudo teórico-reflexivo, cujo objetivo foi discutir a aplicação da Teoria do Déficit de Autocuidado na assistência de enfermagem para pessoas com deficiência adquirida, considerando-as potenciais usuárias do cuidado domiciliar de longo prazo. A análise reflexiva partiu de 18 estudos disponíveis nas bases de dados da área, publicados no período de 2009 a 2017, considerando a escassa disponibilidade de publicações sobre a temática. Conclui-se que os enfermeiros recorrem à Teoria do Déficit de Autocuidado para nortear suas intervenções junto aos clientes com deficiência adquirida, sem, contudo, considerar que o processo de reabilitação deve ser pautado em estratégicas habilitadoras para minimização da dependência dessas pessoas para cuidados de longo prazo, extramuros institucionais, em seus domicílios e na comunidade. (AU)
Objective:
to discuss the application of the Self-Care Deficit Theory in nursing care for people with acquired disabilities, considering them potential users of long-term home care. The reflexive analysis came from 18 studies available in the area databases, published from 2009 to 2017, considering the scarce availability of publications on the subject. It is concluded that nurses use the Theory to guide their interventions with clients with acquired disabilities, without considering that the rehabilitation process should be guided by enabling strategies to minimize their dependence on long-term care. institutional extramurals, in their homes and in the community. (AU)
Objetivo era analizar la aplicación de la Teoría del Déficit de Autocuidado en la atención de enfermería para personas con discapacidades adquiridas, considerándolas usuarios potenciales de la atención domiciliaria a largo plazo. El análisis reflexivo provino de 18 estudios disponibles en las bases de datos del área, publicados de 2009 a 2017, considerando la escasa disponibilidad de publicaciones sobre el tema. Se concluye que las enfermeras utilizan la Teoría para guiar sus intervenciones con clientes con discapacidades adquiridas, sin considerar que el proceso de rehabilitación debe guiarse por estrategias habilitadoras para minimizar su dependencia de la atención a largo plazo. extramuros institucionales, en sus hogares y en la comunidad. (AU)