Opportunistic infections in pediatrics: when to suspect and how to approach
Infecções oportunistas em pediatria: quando suspeitar e como abordar

J. pediatr. (Rio J.); 96 (supl.1), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objectives To describe the characteristics of opportunistic infections in pediatrics regarding their clinical aspects, as well as the diagnostic strategy and treatment. Source of data Non-systematic review of literature studies in the PubMed database. Synthesis of data Opportunistic infections caused by non-tuberculous mycobacteria, fungi, Herpesvirae, and infections affecting individuals using immunobiological agents are analyzed. Because these are severe diseases with a rapid evolution, diagnostic suspicion should be early, associated with the patient's clinical assessment and history pointing to opportunistic infections. Whenever possible, samples of secretions, blood, and other fluids and tissues should be collected, with early therapy implementation. Conclusions Despite the improved diagnosis of opportunistic infections in recent years, they remain a challenge for pediatricians who are not used to these infections. They should raise the suspicion and start treating the case, but should also resort to specialists in the management of these infections to provide a better outcome for these patients, who still have high mortality.
Resumo Objetivos Descrever as características das infecções oportunistas em pediatria em seus aspectos clínicos, bem como a estratégia diagnóstica e o tratamento. Fonte dos dados Revisão de trabalhos de literatura de forma não sistemática na base de dados Pubmed. Síntese dos dados São apresentadas as infecções oportunistas causadas por micobactérias não tuberculosas, fungos, herpervírus e as infecções que acometem indivíduos em uso de imunobiológicos. Por se tratar de doenças graves e de evolução rápida, a suspeita diagnóstica deve ser precoce, associada à clínica do paciente e aos dados de história que apontam para infecções oportunistas. Sempre que possível, amostras de secreções, sangue e outros fluidos e de tecidos devem ser coletadas, com instituição precoce de terapia. Conclusões Apesar da melhoria do diagnóstico de infecções oportunistas nos últimos anos, elas ainda são um desafio para o pediatra pouco habituado a essas infecções. Ele deve fazer a suspeita e iniciar a condução do caso, mas recorrer a especialistas com prática no manejo dessas infecções de modo a propiciar um melhor desfecho para esses pacientes que ainda apresentam alta mortalidade.

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