Increased sympathetic cardiac autonomic modulation after two consecutive tilt tests in women with polycystic ovary syndrome
Aumento da modulação autonômica cardíaca simpática após dois testes de inclinação consecutivos em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
Rev. bras. ginecol. obstet; 42 (2), 2020
Publication year: 2020
Abstract Objective The present study aimed to analyze cardiac autonomic modulation via spectral and symbolic analysis of heart rate variability (HRV) in women with polycystic ovary syndrome (PCOS) who were subjected to two consecutive tilt tests.
Methods A total of 64 women were selected and divided into 2 groups:
control (without PCOS), and PCOS. Concentrations of follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, prolactin, estradiol, homocysteine, sex hormone-binding globulin, thyroid stimulating hormone, fasting insulin, testosterone, androstenedione, and 17-hydroxyprogesterone levels, triglycerides, free androgen index (FAI), and homeostasis assessment model (HOMA-IR) were assessed. Cardiac autonomic modulation was evaluated by spectral and symbolic analyses during two consecutive tilt tests (two moments) and supine moments before, between and after (three moments) the tilt tests. Results Women with PCOS had higher fasting insulin, HOMA-IR indexes, testosterone and FAI. Additionally, we observed that the PCOS group had greater sympathetic autonomic cardiac modulation in supine 2, tilt 1, and supine 3 moments compared with controls. Conclusion Women with PCOS had higher autonomic sympathetic cardiac modulation even after a second tilt test. No adaptation to this provocative test was observed. Spectral analysis was more sensitive for identifying differences between groups than the symbolic analysis.
Resumo Objetivo O presente estudo teve como objetivo analisar a modulação autonômica cardíaca por análise espectral e simbólica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) que foram submetidas a dois testes consecutivos de inclinação.
Métodos Um total de 64 mulheres foram selecionadas e divididas em 2 grupos:
controle (sem SOP) e SOP. Concentrações de hormônio folículo-estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, estradiol, homocisteína, globulina de ligação a hormônios sexuais, hormônio estimulante da tireóide, insulina em jejum, testosterona e androstenediona e níveis de 17-hidroxiprogesterona, triglicerídeos, índice de andrógeno livre (FAI) e homeostase modelo de avaliação (HOMA-IR) foram avaliados. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada por análises espectrais e simbólicas durante dois testes de inclinação consecutivos (dois momentos) e momentos supinos antes, entre e após (três momentos) os testes de inclinação. Resultados Mulheres com SOP apresentaram insulina em jejuM, índices HOMA-IR, testosterona e FAI mais altos. Além disso, observamos que o grupo PCOS apresentou maior modulação cardíaca autonômica simpática nos momentos supino 2, inclinado 1 e supino 3 em comparação aos controles. Conclusão Mulheres com SOP apresentaram modulação cardíaca simpática autonômica mais alta mesmo após um segundo teste de inclinação. Nenhuma adaptação a esse teste provocativo foi observada. A análise espectral foi mais sensível para identificar diferenças entre os grupos do que a análise simbólica.
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