Rev. cuba. enferm; 33 (4), 2017
Publication year: 2017
RESUMO Introdução:
o direito à saúde da mulher está definido na Constituição Brasileira e na Lei Orgânica da Saúde, mas todos esses aspectos são discutidos pensando na mulher que goza de liberdade física e jurídica, desconhecendo a realidade de mulheres presidiárias, cujo acesso às informações torna-se mais difícil e que por apresentarem uma história de vida muitas vezes penosa, enfrentam ainda mais o preconceito, devido às várias exposições sociais. Objetivo:
analisar e descrever a percepção de presidiárias sobre a assistência à saúde materna em uma penitenciária feminina. Métodos:
estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa, desenvolvido no ano de 2014 numa penitenciária feminina de referência da capital piauiense, Brasil. Participaram 14 presidiárias selecionadas mediante os critérios de inclusão. Coletou-se os dados através de entrevista semiestruturada e foram analisados mediante a técnica de análise de conteúdo. Resultados:
a partir da análise emergiram duas categorias temáticas, a saber: O Enfermeiro presente na assistência pré-natal e puerperal das presidiárias; e a falta de assistência humanizada, diante de presidiárias no ciclo gravídico puerperal. Conclusão:
as participantes relataram que a Enfermagem é atuante no pré-natal e puerpério, porém queixam-se do atendimento desumano que lhes é prestado, devido ao preconceito dos profissionais de saúde relacionado à sua condição prisional(AU)
RESUMEN Introducción:
el derecho a la salud de la mujer se define en la Constitución brasileña y la Ley Orgánica de Salud, pero todos estos aspectos se discuten pensando en la mujer que disfruta de la libertad física y jurídica, haciendo caso omiso de la realidad de las internas, en cuyo acceso a la información tornados más duro y que presentan una historia de vida a menudo dolorosa, aún más de cara al perjuicio debido a diversas exposiciones sociales. Objetivo:
analizar y describir la percepción de los presos en la atención de la salud materna en una cárcel de mujeres. Métodos:
estudio descriptivo y exploratorio de abordaje cualitativo, desarrollado en 2014 una hembra de capital penitenciario referencia Piauí, Brasil. Los participantes fueron 14 prisioneros seleccionados por los criterios de inclusión. Hemos recogido los datos a través de entrevistas semiestructuradas y se analizaron mediante análisis de contenido. Resultados:
del análisis surgieron dos categorías temáticas: la enfermera presente en el prenatal y puerperal a los presos; y la falta de asistencia humana, antes de prisioneros en el ciclo de embarazo puerperales. Conclusión:
el estudio permitió conocer la percepción del grupo estudiado. Los participantes informaron que la enfermería está activa en prenatal y posparto, pero se quejan de la atención inhumana que se les proporciona a ellos, debido a la tendencia de los profesionales de salud relacionados con su condición de prisión(AU)
ABSTRACT Introduction:
The right to health of women is defined in the Brazilian Constitution and the Organic Law of Health, but all of these aspects are discussed thinking about the woman who enjoys physical and legal freedom, ignoring the reality of female prisoners, whose access to information torna-harder and that they present a life story often painful, even more face prejudice due to various social exhibits. Objective:
To analyze and describe the perception of prisoners on the maternal health care in a women's prison. Methods:
Descriptive and exploratory study of qualitative approach, developed in 2014 a female reference penitentiary capital Piaui, Brazil. Participants were 14 prisoners selected by the inclusion criteria. We collected the data through semi-structured interviews and were analyzed by using content analysis. Results:
From the analysis emerged two thematic categories, namely: The nurse present in the prenatal and puerperal of prisoners; and the lack of human assistance, before prisoners in the puerperal pregnancy cycle. Conclusion:
The survey allowed to know the perception of the group studied. Participants reported that nursing is active in prenatal and postpartum, but complain about the inhumane care that is provided to them, due to the bias of health professionals related to his prison condition(AU)