Rev. bras. promoç. saúde (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Conhecer a percepção de profissionais de saúde e usuários em relação ao acolhimento com classificação de risco em um serviço de urgência/emergência. Métodos:
Estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma unidade de urgência/emergência de um hospital do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu em agosto e setembro de 2017, através de entrevista semiestruturada realizada com 15 profissionais de saúde e nove usuários do serviço. A análise obedeceu aos pressupostos da análise de conteúdo, emergindo três categorias temáticas: O cotidiano de trabalho dos profissionais em relação ao acolhimento e classificação de risco; Dificuldade do usuário em compreender a classificação de risco estabelecida pelos profissionais; Importância da capacitação para atuação em equipe no acolhimento com classificação de risco. Resultados:
Os usuários possuem pouco conhecimento sobre o acolhimento com classificação de risco, assim como sobre o funcionamento do mesmo. Os profissionais não se sentem preparados para trabalhar com esse sistema em função da falta de treinamento adequado, por vezes classificando os usuários de forma inadequada, o que pode agravar o quadro clínico e o prognóstico, além de dificultar a efetivação da integralidade do cuidado. Conclusão:
Evidenciou-se que os usuários não têm clareza a respeito dos critérios utilizados para a realização do Protocolo de acolhimento com classificação de risco, gerando conflitos entre profissionais e usuários. Há necessidade de se repensar as formas de esclarecer os usuários quanto à importância desse sistema.
Objective:
To know health professionals’ and users’ perceptions of user embracement and risk classification in an urgency/emergency service. Methods:
A qualitative exploratory descriptive study was conducted in an urgency/emergency center of a hospital in the countryside of Rio Grande do Sul, Brazil. Data were collected in August and September 2017 through semi-structured interviews with 15 health professionals and nine service users. The analysis followed the assumptions of content analysis and three thematic categories emerged:
Professionals’ daily work in relation to user embracement and risk classification; User’s difficulty in understanding the risk classification made by professionals; Importance of training for teamwork in user embracement with risk classification Results: The users have little knowledge about user embracement with risk classification and its functioning. The professionals do not feel prepared to work with this system due to lack of adequate training and sometimes end up inappropriately classifying the users, which may worsen the clinical picture and prognosis in addition to hindering the delivery of comprehensive care. Conclusion:
The users do not understand clearly the criteria adopted to carry out the user embracement with risk classification protocol, which generates conflicts between professionals and users. There is a need to rethink ways to inform users about the importance of this system.
Objetivo:
Conocer la percepción de profesionales sanitarios y usuarios respecto la acogida con la clasificación de riesgo de un servicio de urgencia/emergencia. Métodos:
Estudio exploratorio descriptivo de abordaje cualitativo realizado en una unidad de urgencia/emergencia de un hospital de Rio Grande do Sul, Brasil. La recogida de datos se dio entre agosto y septiembre de 2017 a través de entrevista semiestructurada realizada con 15 profesionales sanitarios y nueve usuarios del servicio. El análisis obedeció a los presupuestos del análisis de contenido del cual emergieron tres temáticas:
El cotidiano de trabajo de los profesionales respecto la acogida y la clasificación de riesgo; Dificultad del usuario de comprender la clasificación de riesgo establecida por los profesionales; Importancia de un equipo preparado para la acogida con clasificación de riesgo. Resultados:
Los usuarios tienen poco conocimiento sobre la acogida con clasificación de riesgo así como el funcionamiento del mismo. Los profesionales no están preparados para trabajar con ese sistema por no tener entrenamiento adecuado, algunas veces clasificando los usuarios de manera inadecuada lo que puede empeorar el cuadro clínico y el pronóstico además de dificultar la efectuación de la integralidad del cuidado. Conclusión:
Se ha evidenciado que los usuarios no están seguros de los criterios utilizados para la realización del protocolo de acogida con clasificación de riesgo lo que genera conflictos entre profesionales y usuarios. Hay la necesidad de repensar las formas de aclarar los usuarios sobre la importancia de ese sistema.