Alice e os paradoxos da escrita acadêmica
Alice and the academic writing paradoxes
Alice y los paradójicos de la escritura académica

Rev. polis psique; 9 (2), 2019
Publication year: 2019

O texto aborda a escrita acadêmica como experiência agonística. Utilizamos o recurso da ficção como estratégia para compor uma narrativa que visa a incidir nos modos de produção de verdades, por meio da convocação de afetos que transcendam o conteúdo da escrita. A experiência agonística é discutida pela personagem Alice, por meio da problematização de três paradoxos: o aspecto informativo e experiencial da escrita na constituição das políticas de produção, o engendramento entre virtualidade e atualização nos processos de subjetivação e a presença-ausente do autor na produção de autoria. Uma posição ético-estético-política é tecida a partir da problematização desses elementos, apostando na potência de um textoexperimentação para provocar fissuras nos modos de produção de conhecimento no âmbito acadêmico.
The text approaches academic writing as an agonistic experience. Fiction discourse is used as a strategy to compose a narrative that aims to delve in truth production modes by means of conjuring affection that transcends the written content.

The agonistic experience is discussed by means of three paradoxical problematizations by the character Alice:

the informative and personal aspect of writing in constituting production policies, the intertwining between virtuality and the updating of subjectivization processes and the absent-presence of the author on authorship production. An ethical-aesthetical-political approach is woven from the problematization of these elements, leaning on the potency of an experiencing-text to provoke fissures on the production modes of knowledge in the academic scope.
El texto habla de la escritura académica como experiencia agonística. Utilizamos el recurso de la ficción como estrategia para componer una narrativa que busca incidir en los modos de producción de verdades, por medio de la convocatoria de afectos que trasciendan el contenido de la escritura. La experiencia agonística es discutida por el personaje Alice, por medio de la problematización de tres paradojas: el aspecto informativo y experiencial de la escritura en la constitución de las políticas de producción académica, el engendramiento entre virtualidad y actualización en los procesos de subjetivación y la presencia-ausencia del autor en la producción de autoría. Una posición ético-estético-política es tejida a partir de la problematización de estos elementos, apostándose en la potencia de un texto-experimentación para provocar fisuras en los modos de producción de conocimiento en el ámbito académico.

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