Risk factors associated with mortality in young and long-lived older adults in Florianópolis, SC, Brazil
Fatores de risco associados à mortalidade em idosos jovens e longevos de Florianópolis, SC, Brasil

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 25 (6), 2020
Publication year: 2020

Abstract This article aims to investigate risk factors associated with mortality in young (< 80 years) and long-lived (≥ 80 years) older adults in Florianópolis. A longitudinal population-based study of 1702 older adults participants of the EpiFloripa Ageing Study. Deaths were identified through searches in the Mortality Information System. The probability of survival was estimated using the Kaplan-Meier and Log-Rank methods. The effect of risk factors for mortality was evaluated using Cox Regression models, adjusted for gender, family income, leisure physical activity, depressive symptoms, functional disability, falls, smoking, cardiovascular disease, stroke, and diabetes mellitus. The overall survival probability was 89.9% and 52.6% for the young and long-lived older adults, respectively. For younger older adults, the risk of death was higher for males, ex-smokers and those with moderate/severe disability. For the long-lived older adults, only those with depressive symptoms had a higher risk of death. These results reveal different risk profiles of death among younger and older adults and the need for a differentiated look in the health care of this population.
Resumo O objetivo deste artigo é investigar os fatores associados à mortalidade em idosos jovens (< 80 anos) e longevos (≥ 80 anos) de Florianópolis. Estudo longitudinal, de base populacional, realizado com 1.702 idosos participantes do Estudo EpiFloripa Idoso. Os óbitos foram identificados por meio de buscas no Sistema de Informação sobre Mortalidade. A probabilidade de sobrevida foi estimada por meio do método de Kaplan-Meier e Log-Rank. O efeito de fatores de risco para mortalidade foi avaliado usando-se modelos de Regressão de Cox, ajustados por sexo, renda familiar, atividade física de lazer, sintomas depressivos, incapacidade funcional, quedas, tabagismo, doença cardiovascular, acidente vascular encefálico e diabetes mellitus. A probabilidade de sobrevida geral foi de 89,9% e 52,6% para os idosos mais jovens e longevos, respectivamente. Para os idosos mais jovens, o risco de óbito foi maior para o sexo masculino, os ex-fumantes e aqueles com incapacidade moderada/grave. Para os longevos, apenas aqueles com sintomas depressivos apresentaram maior risco de óbito. Esses resultados evidenciam perfis distintos de risco de óbito entre idosos mais jovens e longevos e a necessidade de olhar diferenciado no cuidado à saúde dessa população.

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