El camino hacia una nueva antropología clínica: afectividad y corporalidad en la obra de erwin straus
The way towards a new clinical anthropology: affectivity and corporality in erwin straus's work
O caminho até uma nova antropologia clínica: afetividade e corporalidade na obra de erwin straus

Rev. abordagem gestál. (Impr.); 26 (2), 2020
Publication year: 2020

A partir de uma leitura hermenêutica da fenomenologia antropológica de Erwin Straus, procura-se elucidar o sentido original da afetividade e a corporalidade, como modalidades essenciais que constituem a relação da existência humana com seu mundo. Primeiro, por meio duma reconsideração histórico-critica de certas proposições da psicologia científica, e de seus fundamentos filosóficos, é preciso retornar ao origem da condição humana, deformada pelas interpretações fundadas nos supostos a priori, para desvenda-la. Precisamente, frente à psicologia naturalista atual e invisibiliza a diferença ontológica entre o homem e as coisas, duma perspectiva strausiana pretende-se propor como objeto primário de estudo da ciência psicológica a subjetividade encarnada, que sente-se a sim mesma quando sente outra coisa, e sua própria ação está continuamente exposta a outras influências, daí sua vulnerabilidade intrínseca. As presentes análises permitem estabelecer um novo marco, tanto para as investigações experimentais futuras quanto para a compreensão da experiência do homem alienado. Por um lado, a antropologia fenomenológica de Straus permite cortar com os três dualismos que sustentam as investigações contemporâneas da corporalidade e a afetividade: sujeito-objeto, receptividade-atividade e interior-exterior. Em segundo lugar, agora, as patologias psico(pato)logias são entendidas como modos diversos de relações do eu-mundo, plenamente significativas, nas quais prevalece a impossibilidade da existência de decidir sobre o curso de sua biografia.
From a hermeneutic reading of the phenomenological anthropology of Erwin Straus, current work seeks to explain the original meaning of affectivity and corporality, as constituting modalities of the relation between human existence and its world. On the first term, through a critical-historical reconsideration of certain propositions of scientific psychology and their philosophical foundations, the aim is to go back to the origin of human condition, deformed by interpretations founded on suppositions a priori, uncovering it. Precisely, opposite to current naturalistic psychology, fades off the ontological difference between man and things, from a perspective as Straus', the incarnated subjectivity, which feels itself when it feels something else, is proposed as the primary object of study of psychological science; its own action is exposed continuously to other influences, therefore, its intrinsic vulnerability. The present analysis allows us to establish a new frame, both for the future experimental investigations and for the comprehension of the experience of the alienated man. Indeed, Straus' phenomenological anthropology allows us to break off the three dualisms that support contemporary investigations of corporality and affectivity: subject-object, receptivity-activity, interior-exterior. Secondly, psychopathologies are understood as different modalities of I-world relations, fully significative in which the impossibility of existence to decide on the course of his biography prevails.
Desde una lectura hermenéutica de la antropología fenomenológica de Erwin Straus, se busca dilucidar el sentido originario de la afectividad y la corporalidad, en tanto modalidades esenciales que constituyen la relación de la existencia humana con su mundo. En primer término, mediante una reconsideración histórico-critica de los fundamentos filosóficos de la psicología científica, se busca retornar al origen, para des-encubrir la condición humana deformada por interpretaciones fundadas en supuestos a-priori. Frente a la psicología naturalista actual, que invisibiliza la diferencia ontológica entre el hombre y las cosas, desde una perspectiva strausiana se propone como objeto estudio de la ciencia psicológica la subjetividad encarnada, que se siente a sí misma cuando siente otra cosa, y su acción propia está expuesta sin cesar a otras influencias, por ello su intrínseca vulnerabilidad. Los presentes análisis permiten establecer un nuevo marco, tanto para las futuras investigaciones experimentales como para la comprensión de la experiencia del hombre alienado. Por una parte, la antropología fenomenológica de Straus permite romper con los tres dualismos que sustentan las investigaciones contemporáneas de la corporalidad y la afectividad: sujeto-objeto, receptividad-actividad e interior-exterior. En segundo lugar, ahora, las psico(pato)patologías se comprenden como diversos modos de relaciones yo-mundo, plenamente significativos, en los que priman la imposibilidad de la existencia de decidir sobre el curso de su biografía.

More related