Rev. latinoam. enferm. (Online); 28 (), 2020
Publication year: 2020
Objective:
to identify the risk and prevalence of falls in the last year in chronic renal failure patients on hemodialysis; to associate the risk of falls with the fear of falling and socio-demographic-clinical variables. Method:
association study. 131 individuals participated in the study. The Morse Falls Scale, the Fall Efficacy Scale and the Tilburg Frailty Indicator were used. The data were analyzed by linear regression, the level of significance adopted was 0.05. Results:
97.7% were at risk for falls and 37.4% had at least one fall per year, with a mean of 2.02. Extreme concern about falling was presented by women, patients with less education, amputees, and frail individuals. Diabetes, as a comorbidity, and people with difficulty or need for assistance for ambulance showed a significant increase in the occurrence of falls. Conclusion:
high risk and high prevalence of falls were found in hemodialysis patients, greater in those with diabetes or mobility limitations. Fear of falling was identified especially in women and in people with less education. These findings challenge the role of preventing falls, both in hemodialysis sessions and in the adoption of strategies for activities of daily living that involve patients and their families.
Objetivo:
identificar o risco e a prevalência de quedas no último ano em doentes renais crônicos em hemodiálise; associar o risco de queda com o medo de cair e variáveis sociodemográfico-clínicas. Método:
estudo de associação. Participaram do estudo 131 indivíduos. Foram utilizados a Escala de Quedas de Morse, o Fall Efficacy Scale e o Tilburg Frailty Indicator. Os dados foram analisados por regressão linear, o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados:
97,7% apresentaram risco para quedas e 37,4% apresentaram pelo menos uma queda ao ano, com média de 2,02. Apresentaram extrema preocupação em cair:
as mulheres, os pacientes com menor nível de escolaridade, os amputados e os frágeis. A diabetes, enquanto comorbidade, e pessoas com dificuldade ou necessidade de auxílio para a deambulação apresentaram aumento significante quanto à ocorrência de quedas. Conclusão:
constatou-se alto risco e alta prevalência de quedas nos pacientes em hemodiálise, maiores naqueles com diabetes ou com limitações na mobilidade. O medo de cair foi identificado especialmente nas mulheres e pessoas com menor escolaridade. Esses achados desafiam a protagonizar a prevenção de quedas, tanto nas sessões de hemodiálise, quanto na adoção de estratégias para as atividades de vida diária que envolvam pacientes e seus familiares.
Objetivo:
identificar el riesgo y la prevalencia de caídas en el último año en pacientes con insuficiencia renal crónica en hemodiálisis; asociar el riesgo de caer con el miedo a caer y las variables sociodemográficas-clínicas. Método:
estudio de asociación. 131 personas participaron en el estudio. Se utilizaron la Escala de Caídas de Morse, la Fall Efficacy Scale y el Tilburg Frailty Indicator. Los datos fueron analizados por regresión lineal, el nivel de significancia adoptado fue de 0,05. Resultados:
el 97,7% presentó riesgo de caídas y el 37,4% tenía al menos una caída por año, con un promedio de 2,02. Presentan extremada preocupación por las caídas:
mujeres, pacientes con menos educación, y personas amputadas y frágiles. La diabetes, como comorbilidad, y las personas con dificultad o necesidad de asistencia para caminar mostraron un aumento significativo en la cantidad de caídas. Conclusión:
se encontraron alto riesgo y alta prevalencia de caídas en pacientes en hemodiálisis, mayor en aquellos con diabetes o limitaciones de movilidad. El miedo a caer se identificó especialmente en mujeres y personas con menos educación. Estos hallazgos desafían el papel de la prevención de caídas, tanto en las sesiones de hemodiálisis como en la adopción de estrategias para las actividades de la vida diaria que involucran a los pacientes y a sus familiares.