A atividade humana como unidade afetivo-cognitiva: um enfoque histórico-cultural
The human activity as affective-cognitive unit: a historic-cultural approach
La actividad humana como unidad afectivo-cognitivo: un enfoque histórico-cultural
Psicol. Estud. (Online); 21 (4), 2016
Publication year: 2016
Este artigo coloca em questão a unidade afetivo-cognitiva que sustenta a atividade humana com o objetivo de aclarar a impropriedade de enfoques que dicotomizam razão e emoção. Assevera que tais dissociações radicam em princípios teórico-metodológicos que balizam explicações sobre o psiquismo humano, de sorte que a superação dos referidos dualismos se impõe como uma questão de método. Para a explicitação dessa assertiva, recorreu à psicologia histórico-cultural, à luz da qual se explana acerca do psiquismo como imagem subjetiva da realidade objetiva, das críticas vigotskianas ao dualismo cartesiano e da necessidade de um enfoque histórico-cultural no estudo das emoções, tendo em vista analisar a atividade humana como unidade afetivo-cognitiva e as imbricadas relações que se travam, nela, entre afetos, emoções, sentimentos e pensamentos. Uma vez apresentadas as intervinculações entre afetos e cognições, a presente exposição advoga que os conceitos se impõem como unidade mínima de análise tanto do pensamento quanto dos sentimentos.
This article puts in question the affectional-cognitive unit which sustains the human activity, with the purpose to light incorrectness of approaches which dichotomize reason and emotion. It asserts that such dissociations are founded in theorical-methodological principles which set bounds for explanations about the human psychism, so that the overcoming of referred dualisms puts on as a method matter. For making explicit that assertion, it resorted to Historic-Cultural Psychology, based on that it explains about the psychism as subjective image of objective reality, of Vygotskyan criticisms to Cartesian dualism and the need of a historic-cultural approach on emotion studies, intend to analyzing the human activity as a affective-cognitive unit and the imbricated relations that are waged, within it, among affections, emotions, feelings and thoughts. Once presented the interrelations between emotions and cognitions this exhibition argues that the concepts are necessary as a minimum unit of analysis both of thought and feelings.
En este artículo se pone en tela el juicio la unidad cognitivo-afectivo que sustenta la actividad humana con el fin de aclarar la insuficiencia de los enfoques de la dicotomía entre la razón y la emoción. Afirma que tales disociaciones tienen sus raíces em los principios teóricos y metodológicos que guían las explicaciones sobre la psique humana, de modo que la superación de este dualismo se impone como una cuestión de método. Para la aclaración de esta declaración hizo un llamamiento a la Psicología Histórico-Cultural a la luz de lo que se expuso en la psique como imagen subjetiva de la realidad objetiva, la crítica vigotskiana del dualismo cartesiano y la necesidad de un enfoque histórico cultural para el estudio de las emociones con el fin de analizar la actividad humana como unidad cognitivo-afectivo y las complejas relaciones que se libran entre los afectos, emociones, sentimientos y pensamientos. Una vez presentadas las interrelaciones entre las emociones y cogniciones esta exposición argumenta que los conceptos son necesarios como unidad mínima de análisis tanto del pensamiento como del sentimento.