Arq. odontol; 56 (), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Avaliar o conhecimento e o uso dos procedimentos que envolvem a biossegurança por cirurgiões dentistas e assistentes de saúde bucal em um município do sertão de pernambucano, buscando averiguar a compreensão da necessidade e da importância da utilização da biossegurança. Métodos:
Estudo observacional descritivo realizado através de questionário aplicado para os profissionais da área odontológica vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Arcoverde, Pernambuco, Brasil. A amostra foi constituída de 29 profissionais da área odontológica que responderam ao questionário, sendo 9 dentistas e 20 auxiliares. Resultados:
Cem por cento dos profissionais afirmam lavar as mãos antes e depois dos procedimentos. Apenas 20% dos ASB lavam o instrumental em pia fora do consultório; 90% costumam fazer a assepsia da cadeira odontológica após cada atendimento; 95% costumam fazer a assepsia da cuspideira e do equipo/cárter após cada atendimento. Conclusão:
Os profissionais possuem conhecimento satisfatório acerca da biossegurança no consultório odontológico. Contudo, deve-se uma atenção especial ao uso de luvas estéreis e de campo cirúrgico durante os procedimentos necessários, bem como à disponibilização de equipamentos de proteção individual aos pacientes, a fim de minimizar o risco de contaminação cruzada.
Aim:
To assess the knowledge and use of procedures that involve biosafety by dental surgeons and oral health assistants in a municipality in the backlands of the state of Pernambuco, Brazil, seeking to ascertain the understanding of the need and importance of using biosafety. Methods:
This work was a descriptive observational study conducted through a questionnaire applied to dental professionals linked to the Unified Health System (SUS) in the municipality of Arcoverde, Pernambuco, Brazil. The sample consisted of 29 dental professionals who answered the questionnaire, including 9 dentists and 20 assistants. Results:
One hundred percent of the professionals say they wash their hands before and after the procedures. Only 20% of ASBs wash the instruments in a sink outside the office; 90% usually perform asepsis of the dental chair after each visit; 95% usually clean the spit and the equipment / sump after each visit. Conclusion:
The professionals have satisfactory knowledge about biosafety in the dental office. However, special attention should be paid to the use of sterile gloves and the surgical field during the necessary procedures, as well as the provision of personal protective equipment for patients to minimize the risk of cross contamination.