Abordagem de fratura panfacial em emergência: relato de caso
Emergency panfacial fracture approach: case report

Rev. Odontol. Araçatuba (Impr.); 40 (3), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

O presente estudo consiste em relatar o caso clínico de um paciente com fratura panfacial e abordagem cirúrgica de emergência para realização de fixação interna rígida e sua reabilitação.

Descrição do Caso:

Paciente do gênero masculino, 46 anos, vítima de acidente automobilístico, deu entrada no serviço de emergência do Hospital Geral do Estado da Bahia (HGE-BA) cursando com múltiplas fraturas em face. Foi planejada abordagem, sob anestesia geral e intubação orotraqueal com derivação submentual, em razão de fratura de base anterior de crânio, fratura dos ossos próprios nasais e necessidade de bloqueio maxilomandibular no transcirúrgico. Paciente acompanhado no pós-operatório, evoluindo com projeção facial satisfatória, oclusão estável, boa permeabilidade nasal e sem deformidade dentofacial.

Conclusão:

As fraturas panfacias são desafiadoras, e seu planejamento cirúrgico deve ser estabelecido visando o posicionamento adequado dos fragmentos fraturados e a preservação das estruturas anatômicas faciais, devolvendo função e garantindo o mínimo de sequelas para o paciente(AU)

Purpose:

The present study consists in reporting the clinical case of a patient with panfacial fracture, with an emergency surgical approach to perform rigid internal fixation for patient rehabilitation.

Case description:

A 46-year-old male patient, victim of an automobile accident, was admitted to the emergency department of the Hospital Geral do Estado da Bahia (HGE-BA), attending multiple fractures in the face. The approach was planned under general anesthesia and orotracheal intubation with submental shunt, due to anterior skull fracture, fracture of the nasal bones and the need for maxillomandibular block in the trans-surgical. Patient followed postoperatively, evolving with satisfactory facial projection, stable occlusion, good nasal permeability, and no dentofacial deformity.

Conclusions:

Panfacial fractures are challenging, and their surgical planning must be established aiming at the adequate positioning of fractured fragments and preservation of facial anatomical structures, restoring function and ensuring a minimum of sequelae for the patient(AU)

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