A GAM no ES: invenções com crianças, familiares e trabalhadores
GAM in ES: inventions with children, family and workers
GAM en ES: inventos con niños, familiares y trabajadores

Rev. polis psique; 10 (2), 2020
Publication year: 2020

Neste artigo, analisamos a experimentação da Estratégia GAM no Espírito Santo. O trabalho de pesquisa intervenção participativa com a GAM no percurso de cinco anos constituiu a montagem de três dispositivos. No campo da saúde mental infantojuvenil foram propostos um Grupo GAM com familiares de crianças que fazem uso de psicotrópicos e uma Oficina com crianças. O terceiro dispositivo envolveu a rede de saúde mental mais ampla, com a implementação da Estratégia GAM efetuada por trabalhadoras(es), tendo a Universidade como parceira a partir da criação de um dispositivo de Supervisão coletiva. Dimensionamos essa experiência como inauguradora de outros domínios de intervenção da GAM, compreendendo que tal abertura coloca em relevo o potencial desta estratégia e também o seu maior desafio: a capacidade de ser reinventada a cada experiência situada. Cada dispositivo criado tornou-se inseparável na construção da participação que faz operar coletivos mais cogestivos e autônomos.
In this article, we analyze the experimentation of the GAM Strategy in Espírito Santo. The participatory intervention research with GAM over the course of five years constituted the assembly of three devices. In the field of mental health for children and adolescents were proposed a GAM Group with family members of children using psychotropic drugs and an Atelier with children. The third device involved the broader mental health network, with the implementation of the GAM Strategy carried out by workers, having the University as a partner with the creation of a Collective supervision device. We dimension this experience as the inaugurator of other areas of GAM intervention, understanding that such opening highlights the potential of this strategy and also its greatest challenge: the ability to be reinvented for each situated experience. Each device created has become inseparable in the construction of participation that makes collectives more co-managing and autonomous.
En este artículo, analizamos la experimentación de la Estrategia GAM en Espírito Santo. El trabajo de investigación de intervención participativa con GAM en el transcurso de cinco años constituyó el ensamblaje de tres dispositivos. En el campo de la salud mental para niños y adolescentes, se propuso un Grupo GAM con familiares de niños que usan drogas psicotrópicas y un Taller con niños. El tercer dispositivo involucró a la red más amplia de salud mental, con la implementación de la Estrategia GAM llevada a cabo por los trabajadores, teniendo a la Universidad como socio desde la creación de un dispositivo de Supervisión colectiva. Dimensionamos esta experiencia como el iniciador de otras áreas de intervención de GAM, entendiendo que tal apertura resalta el potencial de esta estrategia y también su mayor desafío: la capacidad de reinventarse para cada experiencia situada. Cada dispositivo creado se ha vuelto inseparable en la construcción de la participación que hace que los colectivos sean más cogestivos y autónomos.

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