Geriatr., Gerontol. Aging (Impr.); 14 (2), 2020
Publication year: 2020
OBJECTIVES:
To examine older people’s preferences for self-involvement in end-of-life care decision-making in scenarios of mental capacity (competency) and incapacity, and to identify associated factors. METHODS:
A cross-sectional survey was conducted including 400 individuals aged 60+ years living in the city of Belo Horizonte, Brazil. RESULTS:
Among 400 respondents, 95.3% preferred self-involvement when capable (due to the high percentage, associated factors were not calculated) and 64.5% preferred self-involvement when incapable through, for example, a living will. Considering that participants could choose multiple answers, the most frequent combinations in the capacity scenario were “yourself” and “other relatives” (76.8%) and “yourself” and “the doctor” (67.8%). In the incapacity scenario, the most frequent combinations were “yourself” and “other relatives” (usually their “ children and, less often, their grandchildren) (59.3%) and “yourself” and “the doctor” (48.5%). Three factors were associated with a preference for self-involvement in an incapacity scenario. Those who were married or had a partner (widowed; adjusted odds ratio [AOR] = 0.37; 95% confidence interval [CI] 0.19-0.68) and those who were male (female; AOR = 0.62; 95%CI 0.38-1.00) were less likely to prefer self-involvement. Those who were younger, as in age bands 60-69 years (80+; AOR = 2.35; 95%CI 1.20-4.58) and 70-79 years (80+; AOR = 2.45; 95%CI 1.21-4.94), were more likely to prefer self-involvement. CONCLUSIONS:
Most participants preferred self-involvement in both scenarios of capacity and incapacity. Preference for self-involvement was higher in the scenario of capacity, while preference for the involvement of other relatives (usually their children) was greater in the scenario of incapacity.
OBJETIVOS:
O objetivo deste estudo foi examinar as preferências de pessoas idosas pelo autoenvolvimento na tomada de decisões nos cuidados de saúde em fim de vida em cenários de capacidade e incapacidade mental (competência), e identificar os fatores associados. METODOLOGIA:
Foi realizado um estudo transversal, com 400 indivíduos, com idade 60 anos ou mais, residentes na cidade de Belo Horizonte, Brasil. RESULTADOS:
Entre os 400 entrevistados, 95,3% preferiram o autoenvolvimento, quando capazes, na tomada de decisões (devido ao alt percentual, fatores associados não foram caculados); e 64,5% preferiram o autoenvolvimento, quando incapazes de tomar decisões, por meio, por exemplo, de um testamento em vida. Considerando que os participantes puderam escolher mais de uma resposta, as combinações mais frequentes para o cenário de capacidade foram: participantes e outros familiares (76,8%); e participantes e médicos (67,8%). No cenário de incapacidade, as combinações mais frequentes foram: participantes e outros familiares (geralmente filhos e netos) (59,3%); e participantes e médicos (48,5%). Três fatores foram associados à preferência pelo i-r autoenvolvimento em um cenário de incapacidade. Aqueles que eram casados ou com companheiro (viúvo; odds ratio ajustada (AOR) = 0,37; intervalo de confiança (IC) 95% 0,19-0,68) e os homens (mulheres; AOR = 0,62; IC95% 0,38-1,00) foram menos propensos a preferir o autoenvolvimento. Os mais jovens:
60-69 anos (80+; AOR = 2,35; IC95% 1,20-4,58) and 70-79 anos (80+; AOR = 2,45; IC95% 1,214,94) foram mais prováveis de preferir o autoenvolvimento. CONCLUSÕES:
A maioria dos participantes preferiu o autoenvolvimento em ambos os cenários de capacidade e incapacidade. A preferência pelo autoenvolvimento foi maior no cenário de capacidade, enquanto a preferência pelo envolvimento de outros familiares (geralmente filhos) foi maior no cenário de incapacidade.